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Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID - 2676
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IMPLEMENTAÇÃO DA TELECONSULTA DE ENFERMAGEM AOS PACIENTES COM HEMOFILIA A GRAVE E INIBIDOR EM USO DE EMICIZUMABE ACOMPANHADOS NA HEMORREDE DO ESTADO DO CEARÁ
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AIEL Matos, MIAD Oliveira, FLN Benevides, TO Rebouças, AKS Lucas, BMO Maciel, JA Silva, CLBD Mesquita, NCLD Russo, LEMD Carvalho
HEMOCE, Fortaleza, CE, Brasil
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Vol. 47. Núm S3

HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

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Introdução

O presente estudo tem o objetivo de apresentar a implementação da teleconsulta de enfermagem aos pacientes com hemofilia A grave e inibidor acompanhados na hemorrede do estado do Ceará. Trata-se de um estudo de implementação de melhoria, embasado nas atividades teórico-práticas durante a assistência de enfermagem prestada à pessoa com coagulopatia, acompanhadas no ambulatório de coagulopatias da hemorrede estadual.

Descrição do caso

Foram analisadas as consultas de enfermagem realizadas com todos os pacientes em uso de emicizumabe durante o período de janeiro a junho de 2025. O estudo das teleconsultas foi realizado de acordo com planilha de monitoramento dos atendimentos realizados por duas enfermeiras assistenciais do serviço. Atualmente, a Hemorrede possui pacientes em protocolo de emicizumabe que apresentaram falha terapêutica de imunotolerância e que foram aprovados na consulta multiprofissional para nova modalidade de tratamento, tendo inicio em outubro de 2021. A teleconsulta foi conduzida por meio da programação de agendamento prévio com os pacientes que se inserem no protocolo, que acontece mensalmente, com o propósito de investigar sangramentos, orientar quanto a aplicação do medicamento e atualizar o peso para inserção na plataforma do Webcoagulopatias/Hemovida do Ministério da Saúde. A ferramenta utilizada foi o formulário já existente para consulta de enfermagem de forma presencial.

Conclusão

As teleconsultas proporcionaram uma comunicação mais efetiva entre pacientes e/ou responsáveis e a equipe de assistência, com orientações e esclarecimento de dúvidas sobre o tratamento. Como limitação para realização das teleconsultas de observou-se, nas evoluções de enfermagem, a dificuldade dos pacientes em atender os telefonemas, apesar de confirmação prévia. Além disso, a limitação da cobertura de Internet, também dificultou a comunicação entre o profissional enfermeiro e o paciente, não tendo assim êxito em todas as consultas programadas, necessitando de reagendamentos. A prática da teleconsulta otimizou o atendimento aos pacientes com hemofilia A grave e inibidor que participam do programa de tratamento profilático com o emicizumabe, promovendo uma assistência de enfermagem de forma eficiente, gerando bons resultados na adesão ao tratamento e ao protocolo, através da orientação e esclarecimento de dúvidas. O presente estudo também gera subsídios para posteriores ações voltadas às equipes de enfermagem que atuam diretamente na assistência à pessoa com coagulopatias.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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