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Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID – 1257
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FREQUÊNCIA DE OCORRÊNCIA DE ANTI-CORPOS IRREGULARES EM RECEPTORES NA UNIDADE TRANSFUSIONAL DO HOSPITAL SÃO JOSÉ DE TERESÓPOLIS UNIDADE GSH ‒ RJ
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CM Duarte, WD Ferreira, MZ Colonese
Grupo Gestor de Hemoterapia ‒ Grupo GSH, Teresópolis, RJ, Brasil
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HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

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Introdução

A descoberta dos antígenos eritrocitários foi considerada um dos avanços mais importantes nas pesquisas da área médica, na primeira metade do século XX.1 Desde que o sistema ABO foi descoberto, em 1900, foram descritos mais de 250 antígenos eritrocitários, organizados em sistemas, séries e coleções. De acordo com sua origem, os anticorpos antieritrocitários são classificados em regulares (naturalmente após o nascimento: anti-A, anti-B e anti-AB) e irregulares (secundários ao contato com antígenos que não possui, como em transfusões ou gestações: sistemas Rh, Kell, MNS, Lewis, Duffy, Kidd e outros).

Objetivos

Verificar a incidência da presença de PAI positivo e a identificação das classes de anticorpos antieritrocitários irregulares encontradas em receptores de sangues da unidade transfusional hospitalar pertencente ao Grupo GSH no Hospital São José – Teresópolis- RJ.

Material e métodos

Avaliado a incidência e a de identificação dos anticorpos irregulares de amostras pré-transfusionais de receptores de sangue (1960 eventos) com PAI positivo no período de março de 2024 à maio de 2025. Dados coletados através do sistema Real Blood, que é o utilizado no Grupo GSH.

Discussão e conclusão

A prevalência na literatura de aloimunização encontra-se entre 1% a 6%, sendo de maior ocorrência, os antígenos do sistema Rh e Kell, os quais possuem maior capacidade imunogênica. Nesta avaliação, foi encontrado 90% das ocorrências para antígenos C, D e E, corroborando com estes dados descritos. Em concordância com a literatura, encontramos maior prevalência de ocorrência em receptores do sexo feminino (65%). A incidência de anti-K nessa avaliação foi baixa (apenas 5%). Dado distinto foi a identificação de Ac frio e de mais de um antígeno por receptor. Em pacientes sem doenças hematológicas. A aloimunização pode ser prevenida ou reduzida, através da realização de fenotipagem antes da primeira transfusão em receptores de maior risco (naqueles onde a politransfusão é possível, como em portadores de neoplasias, doenças hematológicas ou renais crônicas), prática realizada de rotina na unidade transfusional. A efetividade dessa prática pode ser confirmada, pois apenas 2 das ocorrências analisadas nessa unidade foram RT tardia.

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Referências: Hematology, Transfusion and Cell Therapy Volume 46, Supplement 4, October 2024, Pages S912-S913 Frequência de anticorpos irregulares em uma agência trasnfusional do extremo norte do Brasil- Author links open overlay panelIYS Caitano, LCA Holanda, VBSC Sampaio, WF Lotas, VS Paula, IG Fortes. Hematol transfus cell ther. 2021;43(S1):S1−S546 -Identificação de AC Irregulares em paciente atendidos na agência transfusional do Hemocentro Regional de Santa Maria durante o período de pandemia de COVID-19.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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