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Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID - 1571
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ENFERMAGEM E GESTÃO DA QUALIDADE TRANSFUSIONAL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
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HAG Inácia
Pulsa Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil
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Vol. 47. Núm S3

HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

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Introdução

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a transfusão de sangue é um procedimento médico vital e essencial para salvar vidas. Dessa forma, todos os pacientes que precisam de transfusão devem ter acesso garantido a produtos sanguíneos seguros. Portanto, torna-se necessário o foco na gestão do controle da qualidade transfusional, com a adoção de metodologias que devem ser utilizadas pelas agências transfusionais de forma a minimizar os riscos ao paciente/receptor.

Objetivos

Entender o papel da enfermagem na gestão da qualidade transfusional, desde os desafios encontrados à necessidade de adequação de práticas e metodologias de controle e melhorias das atividades.

Material e métodos

Trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo integrativa, com a identificação, seleção, avaliação e síntese de informações relevantes a partir da pergunta norteadora “Quais os desafios e perspectivas vivenciadas pela enfermagem em sua atuação frente à gestão da qualidade transfusional?”.

Discussão e conclusão

Por ser um procedimento complexo, envolvendo riscos associados, os benefícios da transfusão de sangue devem superar seus possíveis danos ao paciente. Uma vez que a qualidade é um conceito dinâmico, envolvendo múltiplos elementos com diferentes níveis de importância, recomenda-se que os serviços estabeleçam sistemas de qualidade consistentes, abrangendo gestão da qualidade, padrões rigorosos, boas práticas de produção, documentação precisa, educação permanente e avaliação contínua da qualidade. A participação da enfermagem no processo transfusional vai desde a captação de doadores, armazenamento, até a administração ao paciente. Dessa forma, a segurança e a qualidade do sangue e hemocomponentes devem ser asseguradas em todas as etapas. Das ferramentas utilizadas para o monitoramento da qualidade no âmbito da saúde estão os indicadores, representações quantitativas dos produtos e processos, propiciando controle e melhorias. O grande desafio da gestão da qualidade transfusional se mostra então em sua necessidade de acompanhar o desempenho dos processos em todo o ciclo do sangue, sendo eles assistenciais e gerenciais. Para que os enfermeiros criem ferramentas eficazes para avaliar os resultados da assistência, é essencial que sejam baseados em dados que reflitam a realidade do cuidado, na perspectiva de permitir a análise comparativa do desempenho da organização a curto e longo prazo, identificando pontos fortes e fracos do serviço. Além disso, possibilitar a comparação de diferentes organizações, processos e problemas, propondo e implementando ações de melhoria.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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