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Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID – 371
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ANEMIA NA DOENÇA RENAL CRÔNICA: IMPACTO E ESTRATÉGIAS DE MANEJO
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M Brito, JdM Eduardo
Centro Universitário São Camilo, São Paulo, SP, Brasil
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HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

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Introdução

A anemia é uma complicação frequente da Doença Renal Crônica (DRC), associada ao aumento da morbimortalidade, piora da qualidade de vida e progressão da insuficiência renal. Sua é multifatorial, envolvendo deficiência de Eritropoietina (EPO), ferropenia e inflamação crônica. A identificação precoce e o tratamento adequado são essenciais para reduzir complicações. Este estudo visa avaliar os principais aspectos da anemia na DRC, abordando diagnóstico, impacto clínico e estratégias terapêuticas.

Objetivos

Revisar os mecanismos fisiopatológicos, critérios diagnósticos e abordagens terapêuticas da anemia na DRC, com ênfase nos impactos clínicos e manejo adequado.

Material e métodos

Trata-se de uma revisão baseada em literatura científica e protocolos clínicos sobre a anemia na DRC. Foram avaliadas publicações que abordam a epidemiologia, diagnóstico laboratorial e tratamento, incluindo suplementação de ferro, uso de AEE e transfusão sanguínea. A análise considerou critérios de hemoglobina < 13 g/dL em homens e < 12 g/dL em mulheres, além dos valores de ferritina e saturação de transferrina para diagnóstico da deficiência de ferro.

Discussão e conclusão

A anemia na DRC apresenta alta prevalência, especialmente em pacientes com Taxa de Fltração Glomerular (TFG) < 30 mL/min/1,73m2. A redução da produção de EPO e a deficiência de ferro são os principais fatores etiológicos. O diagnóstico precoce por meio da monitorização da hemoglobina e do metabolismo do ferro permite a instituição de terapias adequadas. O tratamento inclui suplementação de ferro oral ou intravenoso, uso de AEE e, em casos selecionados, transfusões sanguíneas. Manter a hemoglobina entre 10‒12 g/dL reduz o risco de eventos adversos e melhora a qualidade de vida dos pacientes. A anemia na DRC contribui para a progressão da doença e aumento da mortalidade. A identificação precoce e o manejo adequado são fundamentais para reduzir complicações e melhorar a sobrevida dos pacientes. O tratamento individualizado, com reposição de ferro e uso criterioso de AEE, é essencial para evitar complicações cardiovasculares e otimizar a resposta terapêutica. A continuidade dos estudos e revisões periódicas das diretrizes são necessárias para aprimorar o manejo clínico da anemia na DRC.

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Referências:

  • 1.

    Weiss G, Ganz T, Goodnough LT. Anemia of inflammation. Blood, [S.l.], v. 133, n. 1, p. 40–50, 3 jan. 2019.

  • 2.

    Antunes de Mattos B, et al. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas: metodologia de busca e avaliação da literatura. [S.l.]: Ministério da Saúde, 2014.

  • 3.

    CONITEC. Relatório de Recomendação: anemia por deficiência de ferro. [S.l.]: Ministério da Saúde, 2023.

  • 4.

    Portolés J, et al. Anemia in Chronic Kidney Disease: from pathophysiology and current treatments to future agents. Frontiers in Medicine, [S.l.], v. 8, p. 1–14, 26 mar. 2021.

  • 5.

    CONITEC. Relatório de Recomendação: Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da anemia na doença renal crônica. [S.l.]: Ministério da Saúde, 2023.

  • 6.

    Tsukamoto T, et al. Annual Iron Loss Associated with Hemodialysis. American Journal of Nephrology, [S.l.], v. 43, n. 1, p. 32–38, 2016.

  • 7.

    NICE. Chronic kidney disease: assessment and management. Guidance: NG203. [S.l.]: National Institute for Health and Care Excellence, 2021.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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