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Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID – 3226
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ANÁLISE DA FREQUÊNCIA DE ALOANTICORPOS IDENTIfiCADOS NOS PACIENTES ATENDIDOS NO HEMOCENTRO DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU (HCFMB)
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CM de Souza, RCM Francisco, JRBM Celestino, AB Castro, CL Miranda, PCG Bonichini
Universidade Estadual Paulista (UNESP), Botucatu, SP, Brasil
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Vol. 47. Núm S3

HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

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Introdução

A transfusão sanguínea é uma intervenção médica amplamente utilizada no tratamento de diversas condições clínicas, desde anemias até o suporte em procedimentos cirúrgicos complexos. Um dos maiores desafios na hemoterapia é a ocorrência de aloimunização, processo no qual o organismo desenvolve anticorpos contra antígenos eritrocitários que não possui, desencadeado por transfusões prévias, gestações ou transplantes. A detecção de aloanticorpos através da Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) e a Identificação de anticorpos irregulares (IAI) são importantes para garantir a segurança transfusional, pois permite a seleção de unidades de sangue fenotipicamente compatíveis, prevenindo assim Reações Transfusionais Hemolíticas (RTH).

Objetivos

Analisar e identificar os aloanticorpos mais frequentes entre os pacientes atendidos pela Agência Transfusional do Hemocentro do HCFMB.

Material e métodos

Foi realizado um estudo transversal retrospectivo quantitativo dos registros de PAI positivos e Identificação de anticorpos irregulares definidos de pacientes atendidos pela Agência transfusional do HCFMB no período de 01 de janeiro de 2023 a 31 de maio de 2025.

Discussão e conclusão

Foram avaliados 229 pacientes com aloimunização com as seguintes especificidades identificadas sendo os mais frequentes: 65 (28%) pacientes com anti-E, 38 (16%) pacientes com anti-D e 31 (13%) com anti-K. Os outros aloanticorpos observados foram: anti-M (10%), anti-C (9%), anti-c (8%), anti-Fya (5%), anti-Jka (4%), anti-Dia (3,4%), anti-Lea (3%), anti-S (2,6), anti-P1 (2,6%), anti-Leb (2,1%), anti-Kpa (1,7%), anti-e (1,7%) anti-Jkb (1,3%), anti-s (0,8%), anti-N (0,8%), anti-Cw (0,4%), anti-Ch/Rg (0,4%) e anti-Gya (0,4%). Os resultados descritos estão em consonância com a literatura que aponta os aloanticorpos dos sistemas Rh e Kell como os mais prevalentes. Os demais aloanticorpos citados apresentam frequências menores, porém, a detecção desse espectro tão amplo ressalta a complexidade dos pacientes atendidos e a importância da compatibilidade para os outros sistemas sanguíneos. Ademais o conhecimento da frequência dos aloanticorpos impacta diretamente na disponibilização de bolsas compatíveis no estoque para transfusões seguras e na relevância de se realizar transfusões com fenótipos compatíveis.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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