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Informação da revista
Vol. 44. Núm. S2.
Páginas S603 (outubro 2022)
Vol. 44. Núm. S2.
Páginas S603 (outubro 2022)
Open Access
UTILIZAÇÃO DE INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO SITUACIONAL DA SEGURANÇA NA TERAPIA MEDICAMENTOSA EM FARMÁCIAS PÚBLICAS
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APA Queiroz, MA Silva, PCP Silva, MF Souza, RR Botelho, CMBM Freitas
Fundação Saúde do Estado do Rio de Janeiro (FSERJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Este artigo faz parte de:
Vol. 44. Núm S2
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Introdução

Na ocorrência de falhas de utilização, os medicamentos de alta vigilância (MAVs) possuem risco elevado de Eventos Adversos(EA) e de lesões (permanentes ou fatais) que podem elevar os custos associados ao cuidado com o paciente. Um desafio para a gestão em segurança do paciente tem sido a assimilação de que a causa dos EA é multifatorial e que a ocorrência pode resultar até de falhas de planejamento. Sendo assim, se faz mister obter instrumentos de identificação rápido e próximo a realidade para mitigar estas ocorrências.

Objetivo

Implementar instrumento de avaliação da segurança da terapia medicamentosa em farmácias hospitalares públicas no RJ como ferramenta para a obtenção de indicadores da qualidade da Assistência Farmacêutica.

Metodologia

O estudo foi realizado no período de 18/03/2022 à 28/03/2022 o qual foi constituido por um questionário sobre estrutura, processo e resultados relativos a Assistência Farmacêutica usando como ferramenta o formulário on-line google forms com perguntas direcionadas para avaliaçao da Assistência Farmacêutica foi disponibilizado para preenchimento pelas unidades pré-hospitalares e hospitalares do RJ sob gestão da FSERJ.

Resultados

90% das unidades avaliadas possuem e divulgam uma lista de identificação de MAVs.Onde 70% fazem dupla checagem de medicamentos nas etapas de prescrição, dispensação e administração de MAVs. Também foram avaliados indicadores de: número de farmacêuticos clínicos, monitoramento de EA com MAVs e serviços clínicos. Obteve-se respostas de 12 hospitais, 01 Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), 01 CEDI (Rio Imagem) e 23 Unidades de Pronto Atendimento(UPAS) do RJ.

Discussão

Todos as unidades avaliadas possuem farmacêuticos sem especialidade clínica que realizam serviços clínicos como dispensação e revisão da farmacoterapia mas não realizam conciliação medicamentosa e acompanhamento farmacoterapêutico, serviços fundamentais para a prevençao de EA. Existem diferentes controles dos MAVs como: limitação do acesso, sistema de cores e rotulagem. Todos realizam dupla checagem de MAVs na dispensação, recebimento e fracionamento dos MAVs. Não foram relatados erros de dispensação de MAVs.70% possuem indicadores para monitoramento de EA causados por MAVs.

Conclusão

Nestas unidades, o farmacêutico não realiza serviços clínicos essenciais para evitar EA, no entanto, sao elaboradas rotinas nos processos para o gerenciamento seguro de MAVs.. A ferramenta permitiu a elaboração de um plano de educação permanente para a formação clínica e documentos norteadores para o uso seguro de medicamentos como POPs e o manual de uso seguro de medicamentos.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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