Compartilhar
Informação da revista
Vol. 46. Núm. S4.
HEMO 2024
Páginas S1110 (outubro 2024)
Vol. 46. Núm. S4.
HEMO 2024
Páginas S1110 (outubro 2024)
Acesso de texto completo
TERAPIAS INOVADORAS NO TRATAMENTO DE LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA (LMA)
Visitas
357
MLS Sousa, PHM Souza, LAL Frota, MSD Reis, LBP Leão, CDTM Frota, GDAC Cavalcante, LR Portela, AMLR Portela, MAR Pinheiro, AKA Arcanjo
Centro Universitário INTA (UNINTA), Sobral, CE, Brasil
Este item recebeu
Informação do artigo
Suplemento especial
Este artigo faz parte de:
Vol. 46. Núm S4

HEMO 2024

Mais dados
Objetivo

Explorar e compreender a eficácia e segurança de terapias inovadoras no tratamento de Leucemia Mieloide Aguda (LMA), identificando novas abordagens que possam melhorar os desfechos clínicos e a qualidade de vida dos pacientes.

Material e métodos

Por meio de pesquisas em artigos científicos, utilizando como base de dados de estudo o Google Acadêmico, PubMed Central e SciElo, com as seguintes palavras chaves: Atuação fisioterapêutica; Leucemia; Qualidade de vida, alguns artigos nacionais e também artigos internacionais. Os critérios de inclusão dos estudos consistiram em: publicação em português ou inglês, e artigos publicados entre 2017 e 2024. Foram excluídos artigos não apresentados sob a forma de revisão sistemática e ensaio clínico, que não atendiam aos critérios propostos da temática. Inicialmente foram selecionados 15 artigos sobre o tema, porém 7 artigos foram excluídos por não apresentarem relevância ao estudo proposto.

Resultados

O diagnóstico de LMA é confirmado pela presença de pelo menos 20% de células imaturas e anormais (blastos mieloides) na medula óssea. O tratamento tradicional para LMA envolvia quimioterapia combinada com terapias-alvo, como inibidores de tirosina quinase (TKIs). Foi demostrado por Abreu et al. (2012) que dos 30 pacientes submetidos a TCTH, 39% sobreviveram ao primeiro ano pós-transplante. Esse procedimento destaca-se pelo potencial de substituir o sistema hematopoiético do paciente e eliminar células leucêmicas residuais, prevenindo recaídas e proporcionando uma possível cura. O procedimento consiste na infusão de um concentrado com o objetivo de tratar doenças hematológicas, onco-hematológicas e imunodeficiências, principalmente recidivantes e refratárias a outras terapêuticas. Vergas et al. (2019) demonstrou que o TCTH é uma terapia pós-remissão eficaz, sendo frequentemente considerada curativa. As terapias-alvo focam em mutações genéticas específicas, como FLT3, IDH1 e IDH2, inibindo vias de sinalização anormais que promovem o crescimento das células cancerosas.

Discussão

Na indicação do TCTH é fundamental considerar diversos fatores tanto relacionados ao receptor quanto ao doador. No que diz respeito aos doadores, a compatibilidade dos antígenos leucocitários humanos é um aspecto crucial, pois é o principal fator genético que influencia o sucesso do transplante. Para o receptor, é essencial analisar o tipo e o estágio da doença, a viabilidade do doador, a idade do paciente e seu estado geral de saúde, entre outros aspectos. É recomendável que o acompanhamento pós-TCTH seja mantido até o D+100, período em que o paciente deve ser monitorado frequentemente pela equipe multiprofissional para prevenir a doença do enxerto contra o hospedeiro. Nesta condição, as células do doador atacam as células do receptor. Essa compreensão abrangente é crucial para avaliar adequadamente as opções de tratamento disponíveis e oferecer abordagens mais eficazes e personalizadas para o manejo da doença.

Conclusão

As terapias inovadoras no tratamento da Leucemia Mieloide Aguda (LMA) representam um avanço significativo na abordagem desta condição complexa e desafiadora.

O texto completo está disponível em PDF
Baixar PDF
Idiomas
Hematology, Transfusion and Cell Therapy
Opções de artigo
Ferramentas