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Vol. 45. Núm. S4.
HEMO 2023
Páginas S870 (Outubro 2023)
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TELEMEDICINA NA FISIOTERAPIA: NOVAS ESTRATÉGIAS NO CUIDADO DO PACIENTE COM HEMOFILIA
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208
TO Rebouças, CB Barreira, JA Silva, MPD Pitombeira, SM Rocha, AIE Lopes, AKSL Sobreira, LEM Carvalho, LIPF Filho, FLN Benevides
Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (HEMOCE), Fortaleza, CE, Brasil
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Objetivo

Descrever a experiência com a telemedicina na fisioterapia.

Materiais e métodos

Trata-se de um relato de experiência com a utilização da telemedicina na fisioterapia durante o período de janeiro de 2022 a julho de 2023 no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará.

Resultados

A pandemia nos trouxe possibilidades de explorar ferramentas de telemedicina para o acompanhamento e monitoramento dos pacientes. Para a fisioterapia tem sido uma experiência desafiadora romper barreiras geográficas e ao mesmo tempo manter a credibilidade e confiança do acompanhamento mesmo à distância. A equipe procurou alternativas de orientação utilizando os recursos direcionados a cada paciente. Ainda que, não substitua o a tendimento presencial, este formato permite a continuidade da reabilitação evitando a piora dos quadros instalados. Na Semana Estadual da Hemofilia do Ceará foi realizada uma Oficina de Fisioterapia, onde foi mostrado aspectos conceituais e fisiológicos do sangramento, da importância da fisioterapia na hemofilia e demostrado os exercícios que pudessem ser realizados em casa e foi disponibilizado para os participantes instrumentos como faixas elásticas. Foi orientado usar um recurso digital já disponível desenvolvido pela equipe do programa de Atenção Integral em Hemofilia (PAIH) do Hemocentro de Ribeirão Preto com apoio da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde chamado guiahemofilia.com.br. Atualmente, o hemocentro utiliza uma plataforma chamada rocket chat da secretaria de saúde para teleconsultas e também usamos o whatsapp, essas ferramenta que são escolhidas de acordo com a melhor adesão do paciente. Selecionamos dois casos em que os pacientes com Hemofilia A grave não poderiam se deslocar com frequência ao hemocentro. Eles vieram para uma avaliação inicial com hematologista, ortopedista e fisioterapia. Na oportunidade, também foi realizado a ultrassonografia no hemocentro. O primeiro caso foi de uma fratura da tíbia, que foi engessada e não houve necessidade de intervenção cirúrgica. Outra situação foi um hematoma de glúteo médio que só poderia vir ao hemocentro uma vez por semana pra realizar o acompanhamento e exames. Foram realizados orientações de exercícios, alongamentos e mobilizações articulares, medidas analgésicas quando necessárias. O acompanhamento durou em média dois meses e semanalmente eram realizadas novas orientações de acordo com progresso do paciente.

Conclusão

A telemedicina na fisioterapia tem se mostrado uma estratégia exitosa no acompanhamento de pacientes com hemofilia.

O texto completo está disponível em PDF
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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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