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Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
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HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID – 364
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SEGURANÇA TRANSFUSIONAL: A IMPORTÂNCIA DA TRIPLA CHECAGEM NA PREVENÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS
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EFG dos Santos, PMN Teixeira, JC Gazola
Santa Casa de Ourinhos, Ourinhos, SP, Brasil
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HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

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Introdução

A transfusão de hemocomponentes e um procedimento terapêutico essencial em situações clínicas criticas, como hemorragias agudas, cirurgias de grande porte, anemias severas e suporte a pacientes oncológicos. Apesar de sua relevância, a transfusão envolve riscos que, se nao forem adequadamente controlados, podem levar a eventos adversos graves ou ate fatais. A segurança transfusional depende de processos rigorosos em todas as etapas, desde o pré-analítico ate o acompanhamento pós-transfusão. A implementação de protocolos de segurança, como a tripla checagem, e fundamental para garantir a integridade e a eficácia do procedimento.

Objetivos

Destacar a importância das medidas de segurança transfusional, especialmente a tripla checagem implantada na Santa Casa de Ourinhos, evidenciando como praticas sistematizadas contribuem para a redução de erros e aumentam a segurança do paciente.

Material e métodos

Foi realizada uma analise descritiva das praticas adotadas pela Santa Casa de Ourinhos no processo transfusional, com foco na etapa de instalação dos hemocomponentes. A descricao inclui desde a identificação do paciente, prescrição medica, testes pré-transfusionais, ate a tripla checagem no leito e o acompanhamento clínico pós-transfusão. Os dados foram coletados por meio de observação direta dos procedimentos padronizados e registos documentais.

Resultados

A instituição adotou um protocolo rigoroso que inclui conferencia de dados pessoais no momento da coleta, verificação da prescrição medica quanto ao tipo, quantidade e urgência do hemocomponente, realização de testes de compatibilidade e avaliação da integridade do produto. Na instalação, e realizada uma tripla checagem a beira leito: nome completo do paciente, numero do prontuário, tipagem sanguínea, código da bolsa, validade, aspecto físico, sinais vitais, pulseira de identificação e acesso venoso. Após conferencia, tres profissionais: um técnico da agência transfusional e dois da equipe de enfermagem assinam o checklist, liberando a infusão. O paciente e monitorizado por 15 minutos iniciais pela equipe da agência e, posteriormente, pela enfermagem por ate seis horas, conforme preconiza a RDC vigente.

Discussão e conclusão

A adoção de praticas padronizadas e a valorização da tripla checagem como etapa critica da transfusão contribuem significativamente para a segurança transfusional. A Santa Casa de Ourinhos demonstra que o investimento em educação continuada e rigor técnico reduz riscos e melhora os desfechos clínicos, reforçando o compromisso da instituição com a qualidade e a segurança assistencial.

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Referências:

  • 1.

    BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução RDC no 57, de 16 de Abril de 2015. Dispõe sobre as boas praticas para serviços de hemoterapia. Diário Oficial da Uniao, Brasília, 2015.

  • 2.

    Bloom, D. A., & Stuart, R. T. Safety in Blood Transfusion Practices. Transfusion Medicine Reviews, v. 25, p. 112-117, 2007.

  • 3.

    Silva, M. F., & Martins, L. S. Segurança Transfusional: Avaliação de Riscos e Prevenção. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, v. 33, p. 245-252, 2011.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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