
O setor de hematologia é fundamental em um laboratório clínico, uma vez que o hemograma, principal exame da área, permite a avaliação qualitativa e quantitativa dos parâmetros hematológicos, considerados essenciais no diagnóstico e no acompanhamento de diversas doenças. Tendo em vista a relevância desse exame na esfera clínica, faz-se necessário estabelecer um controle de qualidade (CQ) nos laboratórios. A adoção do controle interno de qualidade em conjunto com ensaios de proficiência, calibradores e análises realizadas por profissionais qualificados, promove um maior controle da fase analítica, auxiliando na identificação de erros no processo, facilitando a adoção de medidas corretivas que irão assegurar um diagnóstico mais preciso, além de garantir um melhor atendimento e um retorno mais eficiente à população. A contagem de plaquetas por microscopia é uma ferramenta fundamental na medida em que complementa e corrobora as informações fornecidas pelos analisadores hematológicos, além de servir de parâmetro de controle interno da qualidade das contagens automatizadas de plaquetas. O Objetivo do trabalho é demonstrar a importância da contagem de plaquetas por microscopia (Método de Fonio) como medida corretiva na liberação do resultado do hemograma diante de casos de pseudotrombocitopenia, satelitismo plaquetário.
Materiais e métodosFoi realizada uma revisão da literatura de metodologias para correção de pseudoplaquetopenia para aplicação na rotina laboratorial assim como no controle de qualidade interno em hematologia utilizando as seguintes bases de dados eletrônicas: MEDLINE via PubMed, LILACS via BVS, SciELO. Como descritores foram utilizados: contagem de plaquetas, controle de qualidade, trombocitopenia, pseudotrombocitopenia, satelitismo, revisão.
Resultados e discussãoDeterminados critérios e condutas foram estabelecidos tais como: diante de hemogramas com contagem de plaquetas por métodos automatizados abaixo de 100.000 e com volume plaquetário médio (VPM) normal realiza-se a contagem das plaquetas por microscopia pelo método de Fônio, corrigindo, quando se comprova a falsa plaquetopenia no exame do paciente.
ConclusãoDiante disso se faz necessário realizar a contagem de plaquetas pelo método de Fônio no hemograma do laboratório clínico que não apresentam análise automatizada de plaquetas por fluorescência.