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Vol. 44. Núm. S2.
Páginas S452 (Outubro 2022)
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PREVALÊNCIA DE ANTI-E E ANTI-K EM PACIENTES ALOIMUNIZADOS DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
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CF Cunhaa, ASI Assisa, GS Reisa, LDCD Diasa, MJJ Almeidaa, SFS Vianaa, MA Motab
a Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora/ Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (HU-UFJF/Ebserh), Juiz de Fora, MG, Brasil
b Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Juiz de Fora, MG, Brasil
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Vol. 44. Núm S2
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Objetivos

Avaliar os anticorpos irregulares mais prevalentes nos pacientes do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF), a fim de congregar informações que auxiliem na definição de protocolos institucionais.

Metodologia

Foram avaliados os pacientes atendidos no HU-UFJF, tanto em regime de internação quanto ambulatorial, com indicação de transfusão ou de reserva de hemocomponentes para cirurgia no período de março de 2019 a abril de 2022. Os pacientes incluídos no estudo foram submetidos à coleta de amostra de sangue periférico para a execução dos testes pré-transfusionais. A determinação de grupo sanguíneo ABO/RhD e a pesquisa e a identificacação de anticorpos irregulares foram realizadas por técnicas sorológicas utilizando cartões de coluna em gel de aglutinação e hemácias comerciais (Bio-rad).

Resultados

Durante o período do estudo foram detectados 60 pacientes com pesquisa de anticorpos irregulares positiva, os quais apresentaram uma média de idade de 55,31 anos e predomínio do sexo feminino (64,91%). Foi possível determinar a especificidade de 57 aloanticorpos, com especificidade para 18 antígenos distintos. O anticorpo mais prevalente foi o anti-E (29,82%), seguido pelo anti-K (15,79%). Os anticorpos contra os principais antígenos do sistema Rh (D,C,c,E,e) e antígeno K representaram 63,16% dos anticorpos identificados. A patologia mais frequentemente relacionada à aloimunização foi a Insuficiência Renal Crônica (IRC – 33,33%).

Discussão

A alta prevalência de anti-E já foi descrita em outros estudos no país e no mundo. Os anticorpos mais prevalentes encontrados, anti-E e anti-K, são clinicamente significantes e ambos podem causar reações transfusionais hemolíticas tardias e doença hemolítica perinatal.

Conclusão

Os resultados nos levam a pensar em protocolos institucionais de transfusão de concentrado de hemácias com ampliação da fenotipagem do sistema Rh (C, c, E, e) e antígeno K sempre que possível e principalmente para os pacientes com IRC. Essa estratégia certamente contribuirá para reduzir os índices de aloimunização eritrocitária e de reações transfusionais hemolíticas, com reflexos positivos na segurança transfusional e na qualidade do cuidado ao paciente.

O texto completo está disponível em PDF
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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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