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Vol. 45. Núm. S4.
HEMO 2023
Páginas S986-S987 (Outubro 2023)
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POTENCIAL TERAPÊUTICO DA MELATONINA NOS CÂNCERES HEMATOLÓGICOS
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LB Ramalho, LFR Silva, ABF Martins, MLG Santos, CSC Spilla
Universidade de Marília (Unimar), Marília, SP, Brasil
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Introdução

Dentre os tipos de cânceres que acometem o organismo humano, os hematológicos atualmente apresentam grande impacto na sociedade sendo uma das maiores causas de morte no mundo. A melatonina é um neurohormônio produzido pela glândula pineal e apresenta uma gama de funções em nosso organismo. Entre seus efeitos, os estudos mostram um potencial para regular mecanismos de proliferação celular. Dessa forma, esta molécula surge como uma ferramenta terapêutica auxiliar no tratamento desse quadro patológico.

Objetivos

Analisar os potenciais efeitos da melatonina como tratamento auxiliar de tumores hematológicos.

Métodos

Foi realizado uma revisão bibliográfica a partir da seleção de estudos em inglês da base de dados MEDLINE–PubMed (National Library of Medicine, National Institutes of Health) nos anos de 2014 a 2023. Os descritores utilizados foram “Melatonin, hematological cancer, oncology”.

Resultados

Foram analisados 13 estudos que apresentavam os principais efeitos da melatonina em relação ao seu uso potencial no tratamento de tumores hematológicos.

Discussão

Os estudos analisados indicaram que esta molécula pode ser utilizada como um agente antioxidante aliviando os efeitos causados devido ao estresse gerado por radicais livres que acabam por impactar o funcionamento das células. Além disso, foi observado células-tronco e hematopoiéticas na medula óssea possuem flutuações diárias impulsionadas por sinais resultantes do ciclo claro e escuro, demonstrando que um equilíbrio entre os mediadores inflamatórios e os níveis de melatonina podem manter a homeostase de leucócitos. Outros dados sugerem que a melatonina apresenta atividade antileucêmica por diferentes mecanismos como a supressão de formação de colônias e também sobrevida global na leucemia.

Conclusões

A melatonina como sugerem os estudos, é uma molécula promissora como tratamento coadjuvante de cânceres hematológicos visto que até o momento não foi encontrado efeitos colaterais do seu uso. Entretanto, estudos que avaliem a longo prazo os seus efeitos ainda precisam ser realizados para poder ser estabelecida a sua indicação de forma segura para o tratamento auxiliar deste quadro.

O texto completo está disponível em PDF
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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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