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Informação da revista
Vol. 44. Núm. S2.
Páginas S306 (outubro 2022)
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Open Access
PERSPECTIVAS INOVADORAS NA ABORDAGEM NA DOENÇA DO OLHO SECO (DOS) E O INTERFACEAMENTO COM BANCOS DE SANGUE DE CORDÃO UMBILICAL HUMANO
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CA Carnettaa, ALV Rochaa, PL Silvaa, MA Rissob, A Luzob, MCA Paulab, MA Golima, E Deffunea
a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Botucatu, SP, Brasil
b Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, SP, Brasil
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Vol. 44. Núm S2
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Os bancos de sangue de cordão umbilical e placentário (BSCUP), os laboratórios de processamento de medula óssea/ sangue periférico para transplante e os centros de tecnologia celular, passaram a receber a denominação comum de Centros de Processamento Celular – CPC. O país tem BSCUP 14 unidades públicas e 19 de natureza privada, totalizando 33 BSCUP. Uma análise retrospectiva dos relatórios da ANVISA identifica que em 2003 foram coletadas 26 unidades, com desqualificação de 15,38% delas, o crescimento da coleta foi exponencial e dez anos depois, em 2013, foram coletadas 13.995 unidades (5,82% de desqualificação). Em 2020, houve uma diminuição expressiva de coletas, reflexo da pandemia de COVID-19: 4.918 unidades (desqualificação de 12,69%). Este tipo de produtividade compromete a viabilidade financeira destes serviços, e encontrar formas de otimizar bolsas desqualificadas por volume ou quantidade de células para demais finalidades é uma vertente de gestão que deve ser estabelecida. O objetivo deste projeto foi a coleta de segmentos de cordão umbilical das unidades já previamente validadas pelos BSCUP para extração de células tronco, caracterização imunofenotípica e produção de meio condicionado isento de soro fetal bovino. A obtenção do meio condicionado (MC) da cultura de células tronco. Tem crescido cada vez mais o interesse pelo uso dos fatores de crescimento, citocinas e moléculas sinalizadoras livres no MC além das vesículas extracelulares, que se tornaram relevantes, tanto para diagnóstico como para terapêutica, inclusive para aplicações oftalmológicas. Neste campo, identificamos a DOS que impacta profundamente a qualidade de vida das pessoas. Há 15 anos o Laboratório de Biologia Celular tem desenvolvido o soro autólogo, para atendimento dos pacientes refratários aos tratamentos convencionais e farmacológicos disponíveis, em especial aqueles pacientes submetidos ao Transplante de Medula Óssea e que desenvolveram DOS2ário a doença de enxerto versus hospedeiro. No entanto, existem pacientes com impossibilidade de acesso venoso ou com sorologias reagentes para doenças infecciosas que são impedidos de utilizar o produto. Diante disto, optou-se por produzir o MC de células tronco de cordão umbilical de parturientes jovens e sem comorbidades para obtenção do secretoma das células para avaliação terapêutica na DOS. Um segmento do cordão umbilical foi retirado e processado seguido de plaqueamento e expansão para posterior identificação de adesão ao plástico, caracterização imunofenotípica por citometria de fluxo utilizando marcadores como CD11b, CD13, CD14, CD34, CD31, CD36, CD45,CD73, CD90, CD 105, CD106 e HLA-DR. Todas as amostras tiveram adesão ao plástico com aspecto fibroblastóides e perfil imunofenpotípico corrobora com o determinado pela SITC. Para a obtenção de MC foram semeadas CTMcup até 70% de confluência e foram submetidas ao wash out, recebendo meio de cultura DMEM-F12 aditivado por 48 horas. Após isto, foi coletado 60mL do secretoma das células para o experimento específicos in vitro.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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