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Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID – 3322
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS INTERNAÇÕES E ÓBITOS POR DOENÇAS HEMATOLÓGICAS E IMUNOLÓGICAS NO ESTADO DO PARÁ (2018-2023)
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FCPd Silva, AA Rosa, GdS Souza
Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém, PA, Brasil
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Vol. 47. Núm S3

HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

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Introdução

As doenças do sangue, órgãos hematopoéticos e transtornos imunitários (CID-10: Capítulo III) representam um grupo heterogêneo de condições que afetam diretamente a homeostase e o sistema imune do indivíduo, podendo causar hospitalizações frequentes e desfechos desfavoráveis. No estado do Pará, analisar os indicadores epidemiológicos dessas doenças é essencial para compreender sua distribuição populacional, impacto nos serviços de saúde e subsidiar estratégias de cuidado.

Objetivos

Descrever o perfil epidemiológico de internações e óbitos por doenças Hematológicas e Imunológicas no Pará, de 2018 a 2023, segundo sexo, faixa etária, raça/cor, região de saúde, tempo de permanência e valor médio de internação.

Material e métodos

Estudo descritivo com dados do SIH/SUS (DATASUS). Foram analisados internações, óbitos, variáveis demográficas e geográficas, tempo médio de permanência e valor médio da internação no período.

Resultados

Foram 23.396 internações. A faixa etária mais acometida foi 40–49 anos (3.362), seguida por 30–39 anos (2.847) e 20–29 anos (2.659). Pacientes declararam-se predominantemente pardo (62,8 %) ou sem informação (31,2 %). As regiões com maior número de internações foram Metropolitana I (2.976), Tocantins (2.739) e Metropolitana III (2.637). A média de permanência hospitalar foi de 5,4 dias; o valor médio por internação foi R$ 514,63. Registraram-se 789 óbitos, sendo a maioria do sexo masculino (52,7 %) e pico em 2022 (160 óbitos).

Discussão e conclusão

Os resultados mostram alta carga hospitalar por essas doenças em adultos jovens e de meia-idade, com predominância em regiões metropolitanas. A prevalência de pacientes pardos reflete a composição demográfica local. A mortalidade significativa destaca a necessidade de políticas voltadas à prevenção, diagnóstico precoce e qualificação da atenção. Intervenções direcionadas podem reduzir o impacto epidemiológico e econômico no sistema público de saúde.

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Referências:

Ministério da Saúde (Brasil). Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). DATASUS. Chap. III (D50–D89). 2018–2023.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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