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Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID – 775
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LIDERANÇA TÉCNICA EM HEMOTERAPIA NO GRUPO GSH: DESAFIOS ATUAIS E COMPETÊNCIAS ESSENCIAIS PARA A EXCELÊNCIA TRANSFUSIONAL NO BRASIL
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J Ponciano
Grupo Gestor de Hemoterapia ‒ Grupo GSH, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Vol. 47. Núm S3

HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

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Introdução

A hemoterapia exige alta complexidade técnica e impacta diretamente a segurança do paciente, tornando fundamental a atuação de lideranças técnicas qualificadas. Essas lideranças devem assegurar conformidade normativa, qualidade assistencial e eficiência dos fluxos transfusionais, integrando competências científicas, gerenciais, comportamentais e éticas. No Brasil, há escassez de estudos que abordem de forma sistemática as competências e desafios específicos dessa função, o que reforça a relevância deste trabalho. Ao preencher essa lacuna, a pesquisa busca oferecer subsídios aplicáveis não apenas ao Grupo GSH, mas também a outros serviços transfusionais em âmbito nacional.

Objetivos

Identificar os principais desafios enfrentados por líderes técnicos em hemoterapia e mapear as competências consideradas essenciais para alcançar a excelência nos serviços transfusionais.

Material e métodos

ETrata-se de um estudo exploratório baseado em revisão narrativa da literatura e análise prática de unidades hemoterápicas de médio e grande porte no Brasil. Está prevista a realização de entrevistas semiestruturadas com cinco líderes técnicos do Grupo GSH, atuantes em diferentes regiões do país. A análise qualitativa dos dados será realizada por meio da técnica de análise de conteúdo temático, conforme Bardin.

Resultados

DOs dados iniciais indicam que os principais desafios enfrentados pelos líderes técnicos são a escassez de profissionais especializados, a alta rotatividade de equipe, a baixa adesão a protocolos, a pressão por desempenho e a necessidade constante de atualização normativa e tecnológica. As competências mais destacadas pelos participantes incluem domínio técnico-científico, comunicação assertiva, tomada de decisão sob pressão, gestão de pessoas e recursos, estímulo à cultura de segurança transfusional e resposta proativa às não conformidades.

Discussão

A liderança técnica em hemoterapia apresenta um caráter multifacetado, exigindo habilidades que ultrapassam o conhecimento técnico e abrangem liderança de equipes, gestão de crises, implementação de protocolos e promoção da segurança do paciente. A ausência de dados consolidados sobre o tema no Brasil reforça o caráter inovador desta pesquisa. Os resultados têm potencial para guiar o desenvolvimento de lideranças técnicas adaptadas às diversas realidades institucionais, contribuindo para a melhoria da qualidade assistencial e segurança transfusional.

Conclusão

Fortalecer a liderança técnica em hemoterapia é essencial para aprimorar os processos transfusionais e garantir a segurança do paciente. Investir em capacitação contínua, programas de desenvolvimento de competências e reconhecimento institucional pode elevar o desempenho das equipes e a qualidade dos serviços. Os achados deste estudo poderão subsidiar ações estratégicas tanto no Grupo GSH quanto em outras instituições de hemoterapia no Brasil, promovendo a excelência transfusional em âmbito nacional.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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