
Descrever as dificuldades para implantação de estratégias de segurança do paciente no hemocentro Recife.
Material e MétodosBaseados nas experiências, será relatado as dificuldades para implantação do Plano de Segurança do Paciente e fomentar a cultura de segurança na instituição.
ResultadosA implantação do núcleo, estabelece condição mínima para assegurar melhor qualidade na assistência, reduzindo ao menor aceitável o risco de dano. A criação do Plano de Segurança contempla as seis metas internacionais, e o gerenciamento de risco é desafiador, pois para sua implantação é necessário gerar nos profissionais e por consequência na instituição uma cultura de segurança, onde os protocolos das metas façam parte da rotina de cada profissional por entender a importância das barreiras criadas para que não haja incidentes e que para diagnosticar, retificar os processos os erros devem ser notificados. Para tanto a existência de obstáculos organizacionais e individuais ainda é um fato para a realidade das mesmas e tem cooperado para existência de incidentes que apresentam como uma de suas causas a baixa adesão aos protocolos implantados. A presidência responsáveis pela nomeação e composição do Núcleo, vem oferecendo aos seus membros, autoridade, responsabilidade e poder para executar as ações do plano de segurança do paciente. O apoio da gestão de enfermagem e diretoria é imprescindível para a consolidação das metas de segurança do paciente como rotina na assistência. A monitorização é realizada através de indicadores que são acompanhado pelo Núcleo de Segurança do Paciente e repassado para alta gestão em reuniões quinzenais.
DiscussãoAs ações que asseguram a qualidade da assistência são, inevitavelmente, intermediada pela gestão racional, persistente e estratégica. Outro ponto a se destacar é que o hemocentro é vinculado às universidades públicas e privado, o que constitui em uma particularidade aos locais, pois ao mesmo tempo em que nestes locais há o incremento contínuo de ações educativas e de forte incentivo à pesquisa, sabe-se que os processos de mudanças e de melhorias, também nestes locais são morosos e isso, demanda à gestão hospitalar, ações permanentes e compatíveis com a realidade de um serviço de alta complexidade regido pelo poder público. Os gestores possuem o poder de decisão primordial para promover a melhoria da qualidade e o sucesso da implementação das metas de segurança do paciente. É imprescindível, que os integrantes apõem as ações e os processos relacionados ao cuidado seguro, e a mudança do processo da cultura institucional para a cultura de segurança decorre da necessidade de investimentos em iniciativas de educação continuada e permanente.
ConclusãoA implantação do núcleo de segurança do paciente proporciona uma assistência segura aos serviços de saúde tanto para o paciente quanto para o profissional de saúde. É inegável que existam obstáculos para o cumprimento dos protocolos e que dificultam a melhoria da qualidade da assistência prestada. Porém através da inserção da ficha de notificação esses eventos tornaram-se mensuráveis, norteando o plano de ação no sentido de solidificar a cultura de segurança do paciente, o que é sabido que se faz ao longo do tempo, por atitudes não punitivas, retificação de processos e persistindo na Educação Permanente. Assim, apesar dos obstáculos está se avançando em prol da segurança do paciente.