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Vol. 46. Núm. S4.
HEMO 2024
Páginas S596-S597 (outubro 2024)
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Páginas S596-S597 (outubro 2024)
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COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR DISSEMINADA: REVISÃO DE LITERATURA
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337
LR Arêdesa, DR Arêdesa, MNCS Almeidaa, LFS Almeidab
a Afya Faculdade de Ciências Médicas de Ipatinga, Ipatinga, MG, Brasil
b Universidade Nova Iguaçu (UNIG), Campus V, Nova Iguaçu, RJ
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HEMO 2024

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Introdução

A coagulação intravascular disseminada (CIVD) é uma condição médica complexa e potencialmente grave, com índice de mortalidade de 40%. Esse quadro é caracterizado pela ativação sistêmica da coagulação, a qual pode gerar trombose e/ou hemorragia com danos aos órgãos devido ao consumo de fatores de coagulação e plaquetas. Essa condição clínica surge como uma consequência de uma série de acometimentos subjacentes, incluindo infecções severas, traumas, complicações obstétricas, e doenças malignas, entre outros. Os tipos de CIVD incluem a trombótica evidente, hiperfibrinolítica e não evidente. A clínica do paciente é marcada por um ciclo patológico de coagulação e hemorragia, tornando o tratamento desafiador. Dessa forma, a abordagem deve ser individualizada e adaptada às necessidades específicas de cada paciente, considerando a gravidade da CIVD, a causa subjacente e a resposta ao tratamento inicial. O manejo bem-sucedido da CIVD geralmente requer uma equipe de cuidados intensivos e especialistas em hematologia. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são cruciais para melhorar o prognóstico e reduzir o risco de complicações graves associadas a essa condição. O objetivo desde trabalho é compreender sobre a complexidade da CIVD e os desafios de seu diagnóstico e manejo.

Método e objetivo

Trata-se de uma Revisão de Literatura sobre a CIVD. Os dados foram colhidos da plataforma PubMed, com os descritores MESH escritos em inglês, disseminated intravascular coagulation, treatment e leukemia, os artigos encontrados foram escolhidos pelo título e texto.

Discussão

Os sinais e sintomas da CIVD podem variar amplamente, dependendo da gravidade e da etiologia subjacente, dessa forma, podem surgir sinais hemorrágicos, de trombose ou sintomas gerais, como equimoses, hipotensão, taquicardia e febre. Para diagnóstico do quadro, exames como contagem reduzida de plaquetas, produtos de degradação de fibrina elevados ou dímero D, bem como tempo de protrombina elevado e fibrinogênio reduzido podem auxiliar. Além disso, existe o sistema de pontuação da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH), que ajuda a identificar o paciente com CIVD. Para ter sucesso no tratamento é preciso resolver a causa de origem e simultaneamente dar suporte ao paciente corrigindo as anormalidades de coagulação com as terapias de substituição (transfusão plaquetária e plasmática) ou realizar a modulação da trombina, com heparina ou concentrados de fatores anticoagulantes. O prognóstico dessa condição clínica não é favorável e possui um alto índice de mortalidade, sendo de extrema importância prevenir o surgimento desse quadro.

Conclusão

Em suma, a CIVD é uma condição desafiadora que requer uma abordagem proativa e multidisciplinar da equipe de saúde, a fim de otimizar os resultados clínicos e reduzir a mortalidade associada. A identificação imediata desse quadro clínico é essencial para que haja uma intervenção certeira, resolutiva e que seja capaz de corroborar com um bom desfecho clínico. Torna-se necessário que cada vez mais as pesquisas se aprimorem, principalmente em relação ao diagnóstico e tratamento, para que, consequentemente o cuidado prestado ao paciente seja mais efetivo, reduzindo as complicações e mortalidade.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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