Objetivo: Relatar a atuação de enfermeiros na hemotransfusão. Metodologia: Estudo descritivo do tipo relato de experiência sobre a atuação do enfermeiro residentes em onco-hematologia na hemotransfusão em um hospital de ensino em Fortaleza-Ce, no período de maio a julho de 2020. Resultados: O enfermeiro é o profissional da equipe de enfermagem designado a realizar a transfusão de hemocomponentes. Esse profissional deve realizar a avaliação dos exames laboratoriais do paciente, em conjunto com o profissional médico e, após a indicação médica de transfusão, deve iniciar os cuidados com o paciente. Para a administração do hemocomponente faz-se necessária a obtenção de um acesso venoso pérvio podendo este ser central ou periférico. Em seguida, o enfermeiro deve realizar a aferição dos sinais vitais do paciente antes da administração do hemocomponente, este deve estar afebril, normocárdico, normotenso e eupneico para que a transfusão seja autorizada, excetuando-se os casos de urgência em que se faz necessária a realização do procedimento, mesmo com os sinais vitais instáveis. No momento do recebimento do hemocomponente, o profissional deve realizar a dupla checagem do hemocomponente com outro profissional a beira leito do paciente, quanto a integridade da bolsa, qualidade do conteúdo, nome completo do paciente, sistema ABO e fator Rh, data de nascimento, número do prontuário e os dados da bolsa, número da bolsa, volume, sistema ABO e fator Rh e validade desta. Após a verificação de todos os itens descritos, o profissional pode proceder a instalação. O enfermeiro deve permanecer próximo ao paciente durante os primeiros quinze minutos de infusão, após esse período, deve estar atento ao paciente e aos possíveis sinais e sintomas de reação transfusional imediata. Após o término da hemotransfusão deve-se verificar novamente todos os sinais vitais do paciente e anotar o procedimento realizado na ficha de controle de transfusão. Discussão: A hemotransfusão é uma prática comum na rotina dos enfermeiros, especialmente no setor de hematologia. No entanto, o número de profissionais que apresentam dúvidas em relação a realização da transfusão ainda é bastante acentuado, sendo este um fator de fragilidade na prática desta prática. Conclusão: Diante do exposto, faz-se necessária a capacitação frequente dos profissionais enfermeiros para que o procedimento operacional padrão de uma transfusão segura sejam seguidos, a fim de minimizar os riscos de eventos adversos para o paciente.
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