
O cateter central de inserção – (PICC) é um dispositivo intravascular inserido por uma via venosa periférico dos membros superiores e/ou inferiores, usualmente para longos períodos de tratamento.
Objetivoavaliar a equipe de enfermagem acerca do manuseio do cateter venoso central de inserção Periférica – PICC.
Metodologiatrata-se de um estudo observacional, exploratório e descritivo realizado na Fundação HEMOAM aprovada pelo comitê de ética e pesquisa. Os locais onde desenvolveu-se a pesquisa foram todos os setores que prestavam assistência aos pacientes submetidos com o uso dispositivo durante a permanência nos setores: quimioterapia; transfusão de hemocomponentes e hemoderivados; ambulatório – mensuração e internação hospitalar nas clínicas médica de adulto e pediátrica. Os dados foram coletados através de um questionário de doze perguntas, contendo perguntas fechadas e abertas, onde dez perguntas eram fechadas e duas eram abertas.
ResultadosA adesão dos profissionais a pesquisa foi de 11 Enfermeiros (39,28%) na quimioterapia, 10 Enfermeiros (35,71%) na internação da clínica médica adulto e pediátrica, 5 Enfermeiros (17,85%) na transfusão de Hemocomponentes e hemoderivados e 2 Enfermeiros (7,14%) no ambulatório- mensuração. Posteriormente as perguntas de maior relevância para o estudo foram colocamos em forma de gráfico para expor o resultado em porcentagem. A adesão dos profissionais a pesquisa foi de 11 Enfermeiros (39,28%) na quimioterapia, 10 Enfermeiros (35,71%) na internação adulto e pediátrica, 5 Enfermeiros (17,85%) na transfusão de hemoderivados e 2 Enfermeiros (7,14%) no ambulatório- mensuração. Os Enfermeiros que participaram da pesquisa incluíram tanto os que são habilitados a realizar a inserção do PICC quantos os que somente manuseiam o PICC durante os plantões. O questionário foi separado por classe de perguntas sendo sobre a indicação, inserção, manuseio e cuidados do PICC.
Discussãoo PICC ganhou grande espaço onde é altamente difundido por ser um acesso central que pode ser inserido de forma periférica, até mesmo a beira leito como se observa dentro dos cenários de UTI. As complicações que podem surgir com o uso desse dispositivo são basicamente as mesmas que podem surgir em acesso venoso periférico. Observou-se durante a pesquisa, foi uma grande insegurança dos profissionais aos responderem algumas perguntas, principalmente as perguntas relacionadas sobre os vasos sanguíneos que o cateter poderia ser inserido e qual vaso era inserido como rotina no serviço, haja visto que a inserção do PICC é uma atribuição privativo do enfermeiro e mesmo não sendo capacitado para realizar a inserção como exige o COFEN, o profissional deve conhecer as boas práticas dos cuidados com uso do PICC.
Conclusãopor fim, este estudo visa fornecer dados que possa servir como análise crítica e sugestão para implementar um plano de treinamento e/ou qualificação para os profissionais enfermeiros que atuam na assistência aos pacientes que submetem tratamento com uso do dispositivo PICC na fundação HEMOAM, bem como em outras instituições que prestam serviços semelhantes, com objetivo de minimizar os riscos potenciais de complicações relacionadas ao manuseio do dispositivo. Dessa forma, ofertando um tratamento com maior segurança aos pacientes.