Compartilhar
Informação da revista
Vol. 45. Núm. S4.
HEMO 2023
Páginas S371 (Outubro 2023)
Compartilhar
Compartilhar
Baixar PDF
Mais opções do artigo
Vol. 45. Núm. S4.
HEMO 2023
Páginas S371 (Outubro 2023)
Acesso de texto completo
“ATTRITION RATE” EM PACIENTES COM LINFOMA DA CÉLULA DO MANTO COM DOENÇA RECAÍDA/REFRATÁRIA – UMA ANÁLISE DO GRUPO BRASILEIRO DE LINFOMA DA CÉLULA DO MANTO
Visitas
210
LG Figorellea, K Carneiroa, RC Samicob, CB Militoa, R Dalfeorc, CAR Silvad, BS Sabionia, M Guaranáe, VV Santosa, R Schaffela
a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
b Hospital do Câncer de Muriaé, Muriaé, MG, Brasil
c Centro de tratamento Oncológico (CENTRON), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
d Hospital 9 de Julho, São Paulo, SP, Brasil
e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Este item recebeu
Informação do artigo
Suplemento especial
Este artigo faz parte de:
Vol. 45. Núm S4

HEMO 2023

Mais dados
Introdução

“Atrittion rate” é um termo de difícil tradução, utilizado para determinar a taxa de pacientes que não recebem tratamento com linhas subsequentes apesar de terem linfoma ativo. Esta taxa é de extrema utilidade em doenças incuráveis e com alta taxa de mortalidade como o linfoma da célula do manto (LCM). Em pesquisa recente, foi demonstrado que 24% dos pacientes nunca recebem uma segunda linha de tratamento (Husain e cols. Value in Health 2022; 25, supplement: S588) e os autores sugerem a necessidade de tratamentos mais efetivos nas linhas mais precoces para mitigar a perda de pacientes para linhas subsequentes.5882022

Objetivo

Analisar a taxa de pacientes com LCM com doença ativa que não receberam linhas subsequentes de tratamento (Attrition Rate).

Material e métodos

Análise do banco de dados do Estudo Brasileiro de Linfoma da Célula do Manto (REDCap, J Biomed Inform. 2009;42:377-81) onde estão incluídos 203 pacientes com diagnóstico de LCM entre 2010 e 2022. Para este trabalho, a análise foi fechada em 26/07/2023. Os pacientes foram incluídos de 13 centros de 7 cidades brasileiras sendo 7 públicos, 5 privados e 1 público-privado. Foram selecionados 201 pacientes que iniciaram algum tipo de tratamento. Em cada linha de tratamento, os pacientes com linfoma ativo foram selecionados e os desfechos “tratamento vs não-tratamento” e “vivo vs morto” foram analisados.

Resultados

201 pacientes iniciaram um tratamento de primeira linha. 140 pacientes permaneceram com linfoma ativo mas apenas 97 iniciaram um tratamento de segunda linha (Attrition rate 31%). 64 pacientes permaneceram com registro de LCM ativo em segunda linha e 37 foram submetidos a uma terceira linha (attrition rate 42%). Na última data de seguimento, 89 pacientes tinham LCM ativo documentado e 49 foram a óbito (55%). Apenas 4 pacientes foram a óbito em remissão completa do LCM. Em outros 11 pacientes que foram a óbito, LCM ativo não pôde ser comprovado. O Status de doença na última visita ou óbito só pode ser conclusivo em 146 pacientes.

Conclusão

Um considerável número de pacientes com LCM não recebe tratamentos subsequentes a despeito de permanecerem com doença ativa. A maioria destes pacientes faleceram. As causas para este problema não estão claras. Duas possibilidades podem ser um curto tempo de seguimento dos pacientes ou, ainda, o excesso de pacientes cuja presença de linfomas não foi determinada. Para a apresentação no Congresso, analisaremos estes fatores bem como a variação da “attrition rate” entre pacientes da rede pública e privada bem como de acordo com o tratamento na primeira linha.

O texto completo está disponível em PDF
Idiomas
Hematology, Transfusion and Cell Therapy
Opções de artigo
Ferramentas