
Entende-se como sofrimento psíquico uma desordem emocional que pode ser progressiva. Podendo ser observada mais claramente em situações que envolvam perda, luto e dificuldade profissional. A maioria das pessoas tendem a confundir o sofrimento mental com os transtornos psiquiátricos. O sofrimento mental comum, como o problema é conhecido na área da psiquiatria, trata de sensações como ansiedade, tristeza e somatizações que não chegam a configurar um transtorno mental. Algumas emoções podem desencadear desequilíbrios químicos no organismo sendo principalmente a tristeza e a frustração, podendo causar sérios transtornos mentais, como a ansiedade generalizada e a depressão. Através de uma revisão bibliográfica analisamos os transtornos mentais e suas principais causas na sociedade atual. Os estudos sobre o sofrimento psíquico estão se ampliando na área de saúde mental e têm fornecido um rico subsídio à compreensão de processos geradores de adoecimento psíquico no trabalho e na vida em diferentes situações. Uma característica importante desse campo de estudos da relação entre saúde mental e trabalho é a heterogeneidade. Para compreensão de formas particulares de sofrimento e adoecimento, como o sofrimento psíquico, é fundamental a compreensão da produção social das dimensões biológica e psíquica humanas. Discutiu-se neste trabalho como as características gerais do modo de vida e fatos do cotidiano podem afetar a subjetividade misturando-se com emoções e sentimentos relacionados com processos de sofrimento e de adoecimento psíquico. Ficar triste, as vezes, é normal mas permanecer triste não é. A permanência e progressão de emoções como tristeza e nervosismo é característica de um quadro de sofrimento mental comum. A maioria delas, por questões morais, não buscam ajuda, o que pode ser considerado um grande equívoco. A manutenção do estado de tristeza pode desencadear depressão. Assim como a conservação do estado de ansiedade pode ocasionar crises de pânico.