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Vol. 45. Núm. S4.
HEMO 2023
Páginas S68-S69 (Outubro 2023)
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ANEMIA HEMOLÍTICA AUTOIMUNE: ASPECTOS CLÍNICOS E TRATAMENTO
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KSB Dantas, AMR Pinheiro, AKA Arcanjo, LG Moura, HOM Filho
Centro Universitário INTA (UNINTA), Sobral, CE, Brasil
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Objetivos

Avaliar os aspectos clínicas e tratamento da anemia hemolítica autoimune.

Material e métodos

Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, por meio de pesquisas baseadas nos dados Pubmed, Ncbi, Google Acadêmico, utilizando os descritores Anemia Hemolítica, Anemia Hemolítica autoimune. Os critérios de inclusão foram artigos publicados com recorte temporal de 2019 a 2023, nos idiomas inglês e português. Foram excluídos os artigos com temas divergentes ao buscado na presente pesquisa, em forma de resumo e não publicados.

Resultados e discussão

A anemia hemolítica autoimune (AHAI) é considerado um distúrbio hematológico e anêmico, tem como característica a destruição dos eritrócitos causada pelos autoanticorpos que se ligam à superfície dos eritrócitos, ocasionando sua destruição via sistema complemento ou sistema reticuloendotelial. Esses anticorpos podem ser do tipo IgG, que reagem principalmente a temperaturas elevadas (37°C), ou IgM, que se ligam às células vermelhas em regiões mais frias do corpo, como as extremidades, causando hemólise em temperaturas mais baixas (4 a 18°C). As anemias hemolíticas autoimune podem ser idiopáticas, associadas a doenças autoimunes, como doenças linfoproliferativas, imunodeficiências, neoplasias, infecções virais ou causadas pelo uso de certos medicamentos. O diagnóstico é baseado nas alterações do hemograma, baixa concentração de hemoglobina e presença de eritroblastos no sangue periférico, reticulocitose, juntamente com um teste de Coombs direto ou Teste de antiglobulina (TAD) positivo. A bilirrubina indireta aumenta, levando à icterícia. A manifestação clínica vai depender do desenvolvimento e severidade da anemia, o paciente pode ser oligossintomático e apresentar fadiga, dispneia de esforço, palpitações, taquicardia à tensão e, em casos mais graves ter um quadro com icterícia, febre, dor torácica, síncope ou insuficiência cardíaca, esplenomegalia visto que a hemólise ocorre principalmente no baço. O tratamento tem como objetivo reduzir a hemólise e aumentar os níveis de hemoglobina. Tratar a causa subjacente e fornecer suplementação de ácido fólico também são importantes. As transfusões devem ser administradas com cuidado para evitar hemólise excessiva. O uso de imunossupressores em doses baixas pode ser recomendado para suprimir a produção de autoanticorpos, e a esplenectomia pode ser considerada em casos difíceis de controlar.

Conclusão

Conclui-se que a anemia hemolítica autoimune consiste num grupo de doenças em que a característica comum é a presença de autoanticorpos, que provocam a destruição dos eritrócitos. O acompanhamento médico e avaliação laboratorial regular dos pacientes são necessários para monitorar os níveis de hemoglobina e indicadores de hemólise.

O texto completo está disponível em PDF
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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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