Compartilhar
Informação da revista
Vol. 44. Núm. S2.
Páginas S284-S285 (Outubro 2022)
Compartilhar
Compartilhar
Baixar PDF
Mais opções do artigo
Vol. 44. Núm. S2.
Páginas S284-S285 (Outubro 2022)
Open Access
ANÁLISE DE EPISÓDIOS HEMORRÁGICOS EM PACIENTES COM HEMOFILIA A E INIBIDORES APÓS NOVA TERAPIA EM UM HEMOCENTRO DO ESTADO DO CEARÁ
Visitas
473
AIEL Matos, TO Rebouças, AKSL Sobreira, JA Silva, LEM Carvalho, AM Marinho, NM Beserra, FLN Benevides, CB Barreira, CLB Mesquita
Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), Fortaleza, CE, Brasil
Este item recebeu

Under a Creative Commons license
Informação do artigo
Suplemento especial
Este artigo faz parte de:
Vol. 44. Núm S2
Mais dados
Objetivo

Analisar a incidência dos episódios hemorrágicos após terapia com anticorpo monoclonal.

Material e método

Pesquisa quantitativa, retrospectiva, transversal realizada no período de outubro de 2020 a junho de 2022. Foram analisadas a taxa de sangramento no período de 12 meses anterior a nova terapia e o período após o uso do Emicizumabe.Foram incluídos no estudo os pacientes que apresentaram falha terapêutica de Imunotolerância e que foram aprovados na consulta multiprofissional para nova modalidade de tratamento. Os pacientes foram enumerados para garantir o sigilo das informações.

Resultados

Analisados 08 pacientes que iniciaram a profilaxia com emicizumabe em outubro de 2021. Dos pacientes participantes do estudo, 6 (75%) apresentaram inibidores de alta titulação. Quatro (50%) pacientes são crianças com idade entre 07 a 11 anos, os outros variam entre 20 a 26 anos. Quatro residem em Fortaleza, dois em Iguatu e dois em Sobral. A nova terapia iniciou em outubro de 2021. O paciente 1 teve 04 episódios de sangramentos traumáticos, sendo três musculares (hematoma em coxa D, edema em panturrilha E e hematoma em região axilar E) e um articular (Cotovelo D) no intervalo de 12 meses antes e após a nova terapia apresentou 01 sangramento muscular de origem traumática com boa resposta ao tratamento após dose única de Fator VIIa. O paciente 2 apresentou dois sangramentos traumáticos, um articular (Cotovelo E) e um muscular (coxa D) anterior a mudança de tratamento. Após a nova terapia não apresentou nenhum sangramento. O paciente 3 apresentou dois sangramentos articulares (cotovelo D) e (Falange D) ambos de origem traumática anterior à mudança de tratamento. Após a mudança terapia não apresentou nenhum sangramento. O paciente 4 apresentou dois sangramentos traumáticos articulares (Cotovelo E e quadril D) anterior a mudança de tratamento e após o novo tratamento não apresentou nenhum sangramento. Paciente 5, apresentou dois sangramentos articulares em tornozelo D, antes da mudança de tratamento e nenhum sangramento após o uso. O paciente 6, apresentou 5 sangramentos em articulação alvo (cotovelo E) antes da terapia e após, teve um sangramento articular em Cotovelo E, em outro momento, referiu dor em Tornozelo E que depois de realizar ressonância não evidenciou sangramento, apenas artropatia crônica.O paciente 7, apresentou dois sangramentos articulares em (Cotovelo E) antes da nova terapia, após a nova terapia apresentou um sangramento traumático em Joelho E, após atividade física. O paciente 8, apresentou um sangramento articular em ombro E antes da nova terapia e após a nova não apresentou nenhum sangramento

Discussão

A taxas de sangramento antes eram em média de 2,5 sangramentos e mediana de 2. Após a nova terapia essas taxas ficaram em média de 0,33 com mediana de 0.Havendo assim,uma redução na taxa de sangramento e consequentemente trazendo benefícios na qualidade de vida desses pacientes

Conclusão

a terapia vem sendo considerada exitosa como modalidade de profilaxia havendo uma diminuição dos índices da taxa de sangramento após a mudança terapêutica.

O texto completo está disponível em PDF
Idiomas
Hematology, Transfusion and Cell Therapy
Opções de artigo
Ferramentas