Compartilhar
Informação da revista
Vol. 45. Núm. S4.
HEMO 2023
Páginas S785 (Outubro 2023)
Compartilhar
Compartilhar
Baixar PDF
Mais opções do artigo
Vol. 45. Núm. S4.
HEMO 2023
Páginas S785 (Outubro 2023)
Acesso de texto completo
ALOANTICORPOS ERITROCITÁRIOS NÃO ANTI-RHD E SUA ASSOCIAÇÃO COM A DOENÇA HEMOLÍTICA DO RECÉM-NASCIDO
Visitas
164
INQ Barbosa, JR Souza
Universidade Federal da Paraíba (UFPb), João Pessoa, PB, Brasil
Este item recebeu
Informação do artigo
Suplemento especial
Este artigo faz parte de:
Vol. 45. Núm S4

HEMO 2023

Mais dados

Aloimunização se caracteriza pela formação de anticorpos contra antígenos não próprios, mas provenientes de um indivíduo geneticamente distinto. Esses anticorpos podem se dirigir contra antígenos eritrocitários pertencentes a sistemas sanguíneos envolvidos com a formação de anticorpos irregulares. Em aloimunizações derivadas de gestações, hemácias fetais alcançam a circulação materna e, por expressarem antígenos paternos, desencadeiam a produção desses anticorpos irregulares. Essas proteínas em uma posterior exposição, passam a reagir contra as hemácias fetais que possuem os antígenos ausentes na mãe, podendo provocar complicações gestacionais como anemia, hiperbilirrubinemia, alteração da pressão coloidosmótica plasmática, bem como a Doença Hemolítica do Recém-nascido – DHRN. Dessa forma, o presente trabalho tem por objetivo avaliar a frequência de aloanticorpos maternos não anti-RhD e sua associação com a doença hemolítica do recém-nascido. Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória, do tipo levantamento bibliográfico, que utilizou as bases de dados Periódico Capes, Pubmed e Science Direct. Essa pesquisa evidenciou 871 artigos dos quais, depois de selecionados pelos critérios de inclusão e exclusão, 46 foram incluídos. Os anticorpos dirigidos contra antígenos dos sistemas Rh (além do Rh-D), Kell, Kidd, Duffy e MNS são aqueles frequentemente associados com complicações gestacionais e com a DHRN. A presença de associações de aloanticorpos maternos apresenta maior envolvimento e maior de gravidade no desenvolvimento da eritroblastose fetal (sinônimo da DHRN). Complicações hipertensivas, parto prematuro, abortos, anemia e hiperbilirrubinemia são as principais alterações gestacionais atribuídas à presença de aloanticorpos. Fototerapia, imunoglobulina intravenosa, transfusões intrauterinas e exsanguíneo transfusão são as principais formas de terapias adotadas na vigência das complicações da doença hemolítica do recém-nascido. Assim, testes laboratoriais para identificação de aloanticorpos, fenotipagem eritrocitária, imunoglobulina intravenosa, fototerapia, transfusões intrauterinas, exsanguíneo transfusão, políticas de prevenção contra aloimunização em mulheres transfundidas em idade fértil e conscientização dos profissionais de saúde sobre a fisiopatologia e terapêutica da DHRN e complicações gestacionais decorridas da aloimunização podem minimizar e prevenir os efeitos deletérios desencadeados pelos aloanticorpos maternos.

O texto completo está disponível em PDF
Idiomas
Hematology, Transfusion and Cell Therapy
Opções de artigo
Ferramentas