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Vol. 45. Núm. S4.
HEMO 2023
Páginas S713 (Outubro 2023)
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ADESÃO AO PROTOCOLO DE RESERVA CIRÚRGICA EM UM HOSPITAL DE ALTA COMPLEXIDADE
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TAO Paula, PS Batista, DN Pavão, A Bousso, CY Nakazawa
Hospital Municipal Vila Santa Catarina, Sociedade Beneficente Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP, Brasil
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Introdução e objetivos

O Hospital Municipal Vila Santa Catarina  (HMVSC) é um hospital terciário que realiza uma média de  360 cirurgias/mês  e cerca de 300 partos/mês onde  uma das atribuições do Banco de Sangue é realizar a reserva de hemocomponentes para o seu eventual uso em cirurgias eletivas. Avaliar e monitorar a adesão ao protocolo de reserva cirúrgica para garantir um suporte hemoterápico seguro e eficaz e a taxa de consumo da reserva transfusional. Estabelecer critérios racionais mais precisos para a reserva de hemocomponentes para procedimentos cirúrgicos eletivos, com redução de custos hospitalares e maior eficiência do processo hemoterápico.

Material e métodos

Estudo retrospectivo realizado entre maio de 2022 a maio de 2023 por meio de coleta de dados de sistemas informatizados do setor de Hemoterapia. Foram analisados mensalmente: a taxa de adesão ao protocolo institucional (Conformidade: se a quantidade de hemocomponentes reservados ou a solicitação de Exame pré transfusional (EPT) era igual ao previsto em protocolo, o qual se baseia na média da série histórica de uso de acordo com a cirurgia no HMVSC, complementados pela experiência de especialistas de cada área), além do percentual de utilização de Concentrado de Hemácias (CH) no intra-operatório e nas 72 h após a coleta do EPT.

Resultados

No período analisado, foram realizadas um total de 7287 cirurgias (incluindo partos) com uma média de adesão ao protocolo de reserva cirúrgica geral institucional de 86,98%. A média do índice de utilização das transfusões de CH no intraoperatório foi de 19,06% e dentro do período de 72h após o preparo da bolsa foi 25,52%.

Discussão

O Banco de Sangue do HMVSC realiza o monitoramento das reservas de hemocomponentes nas cirurgias eletivas.  Esta reserva garante disponibilidade imediata em caso de necessidade, uma vez que as provas de compatibilidade pré-transfusional, sempre obrigatórias, já estarão completas e as unidades identificadas. A reserva de hemocomponente deve obedecer às regras objetivas, evitando gastos desnecessários com reservas de hemocomponentes excessivos, mas também resguardando segurança do paciente ao garantir número adequado de unidades. A alta taxa de adesão por parte da equipe cirúrgica ao protocolo, nos permite garantir a segurança do paciente com a disponibilidade dos hemocomponentes reservados.

Conclusão

A alta adesão ao protocolo nos permite o uso racional do sangue, através de parâmetros norteadores validados com os especialistas de cada área e de acordo com as complexidades das cirurgias, gerando economia de custos com uso de recursos humanos e insumos, e melhora no gerenciamento do estoque, tendo a previsão da quantidade de reservas solicitadas. Apresentar os indicadores de conformidades e taxa de utilização de CH nas reuniões do Comitê de Auditoria Transfusional para sugestão de estratégias de melhorias e necessidade de revisão periódica ao protocolo definido é de suma importância. O atendimento hemoterápico em centro cirúrgico é crítico devido à complexidade de casos com risco de sangramento e necessidade de disponibilidade imediata em casos de necessidade transfusional. Estimula e envolver toda a equipe corresponsável com finalidade de promover segurança e gerenciar riscos é indispensável para executar atos seguros.

O texto completo está disponível em PDF
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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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