HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
Mais dadosA hematologia pediátrica clássica estuda, diagnostica e trata doenças do sangue e dos órgãos hematopoiéticos em crianças, abrangendo alterações nas células sanguíneas e distúrbios da hemostasia e da medula óssea. Entre as mais comuns, estão as anemias (nutricionais, hemolíticas e aplásticas), alterações nos leucócitos, trombocitopatias e coagulopatias hereditárias ou adquiridas. Sua abordagem exige integração entre conhecimentos laboratoriais, clínicos e genéticos, sendo fundamental na prática médica e na pesquisa.
ObjetivosApresentar uma visão geral da hematologia pediátrica clássica, abordando suas principais condições, particularidades fisiológicas e relevância clínica, ressaltando a importância da integração entre conhecimentos laboratoriais, clínicos e genéticos para o diagnóstico e tratamento adequados na população infantil.
Material e métodosRevisão narrativa de literatura conforme PRISMA, com ênfase em piropoiquilocitose hereditária e anomalia de Pelger-Huet, e o impacto dos avanços em hematologia oncológica pediátrica. Foram selecionados 4 estudos recentes, envolvendo crianças de 0 a 18 anos. Incluíram-se artigos publicados nos últimos cinco anos; excluíram-se estudos com população adulta. Buscas em LILACS, PubMed e SciELO com descritores DeCS.
Discussão e conclusãoA revisão evidenciou prevalência de anemias hereditárias, incluindo piropoiquilocitose e anomalia de Pelger-Huet, na população pediátrica. O diagnóstico precoce, com integração entre avaliação clínica, exames laboratoriais e análise genética, mostrou-se determinante para terapêutica eficaz. Avanços recentes reforçam a necessidade de manejo individualizado. As análises reforçam a importância do diagnóstico preciso em doenças hematológicas hereditárias, como as anemias hemolíticas, a fim de garantir uma abordagem individualizada e integral para cada caso. Avançar na pesquisa médica possibilita oferecer diagnósticos mais precisos e tratamentos adequados às crianças. A hematologia pediátrica clássica evidencia a complexidade diagnóstica e terapêutica, alinhando cuidados desde a primeira infância, já que são evidenciados muitos casos devido a fatores genéticos. A integração entre avaliação clínica e investigação genética criteriosa permite uma abordagem mais precisa e individualizada, tornando essencial investir no diagnóstico precoce e na otimização dos tratamentos para melhorar o prognóstico infantil.
Referências:
Borges ABT, et al. Piropoiquilocitose hereditária no período neonatal: relato de caso. Relato de Caso, [S.l.], v. 13, n. 4, 2023.
Canciani G, et al. Editorial: Recent advances in pediatric red blood cells disorders. Frontiers in Pediatrics. v. 12, p. 1403651, 3 abr. 2024.




