Journal Information
Vol. 44. Issue S2.
Pages S467-S468 (October 2022)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 44. Issue S2.
Pages S467-S468 (October 2022)
Open Access
PERFIL IMUNOHEMATOLÓGICOS DE RECÉM-NASCIDOS ATENDIDOS PELA SANTA CASA DE OURINHOS EM 2021: QUANTIFICAÇÃO E PREVALÊNCIA
Visits
495
EFGD Santosa, MA Garciab, GSC Timóteoa, SR Silvaa, MCSE Souzaa, ENP Florentinoa, C Andradea, SB Awada, PMN Teixeiraa, JCI Gazolaa
a Agência Transfusional da Santa Casa de Misericórdia de Ourinhos (SCO), Ourinhos, SP, Brasil
b Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos (UNIFIO), Ourinhos, SP, Brasil
This item has received

Under a Creative Commons license
Article information
Special issue
This article is part of special issue:
Vol. 44. Issue S2
More info
Objetivo

Quantificar e determinar a prevalência dos tipos sanguíneos em nossa região.

Materias e métodos

Foi realizada coleta de dados dos arquivos de laudos imunohematológicos dos recém-nascidos atendidos pelo serviço de imunohematologia da Santa Casa de Ourinhos no ano de 2021, realizamos o levantamento das Fenotipagens ABO/RhD e os resultados dos testes de Coombs Direto, ambos realizados pela metodologia convencional em tubo empregando anti-soros. Para a análise dos resultados aplicamos estatística simples.

Resultados

Dentre 1522 (100%) recém-nascidos nesse período, 621 (41,00%) eram tipo O positivo, 80 (5,27%) do tipo O negativo, 523 (34,38%) do tipo A positivo, 664.34%) do tipo A negativo, 164 (10,80%) do tipo B positivo, 17 (1,22%) do tipo B negativo, 39 (2,66%) do tipo AB positivo, 04 (0,26%) do tipo AB negativo, e foram detectados 08(0,52%)resultados de coombs direto positivos.

Discussão

A realização da tipagem no recém-nascido ajuda na determinaçãodaincompatibilidade ABO onde os anticorpos anti-A e anti-B presentes no soro da mãe atacam as hemácias da criança, seus níveis de bilirrubina aumentam e a criança necessita de intervenção de fototerapia sendo que nesse caso não é considerada uma incompatibilidade grave. Já no caso daincompatibilidade porRh D, esta costuma ser mais grave, ela ocorre quando a mãe RhD negativa entra em contato com hemácias RhD positivo em uma primeira gestação e cria anticorpos Anti-D, em uma segunda gestação em que o feto também é Rh D positivo (herdado do pai), os anticorpos da mãe que são IgG conseguem atravessar a barreira placentária e atacam as hemácias do feto e podem acarretar a doença hemolítica perinatal que é a destruição das hemácias, ocasionando grave anemia ainda no ventre materno. Outras complicações podem ser surdez, paralisia cerebral, aumento do fígado e baço, insuficiência cardíaca fetal, congestão hepática e o óbito fetal. O Coombs direto realizado, quando positivo, pode ser vinculado tanto a incompatibilidade ABO quanto a incompatibilidade RhD, quando sua positividade é a mais alta (4+) pode ser realizado uma eluição afim de liberar esses anticorpos fixados à hemácia e realizar a identificação dos mesmos para um melhor diagnóstico.

Conclusão

Em nossa instituição prevalece o tipo sanguíneo O que não é suscetível a incompatibilidade ABO, e em relação ao RH nossa prevalênciaé de recém-nascidos Rh D positivos.É de extrema importância a determinação ABO/Rh dentro das primeiras horas de vida para que seja oferecido a gestante caso ela seja RhD negativo, a imunoglobilina para que a mesma não produza anticorpos anti-D causando em uma próxima gestação a doença hemolítica perinatal, a imunoglobulinas deve ser recebida pela gestante dentro de 72 horas após o parto ou mesmo em caso de aborto quando não é possível a determinação ABO fetal como profilaxia.

Full text is only aviable in PDF
Idiomas
Hematology, Transfusion and Cell Therapy
Article options
Tools