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Vol. 44. Issue S2.
Pages S562 (October 2022)
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PERFIL IMUNOFENOTÍPICO DAS DOENÇAS LINFOPROLIFERATIVAS CRÔNICAS NO RIO GRANDE DO NORTE
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RD Limaa, GA Silvaa, CF Nobrea, FCM Theodoroa, MLL Machadoa, GHM Oliveirab, MDGP Araújob, AFA Dantasa, GBC Júniora
a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Natal, RN, Brasil
b Hemocentro Dalton Cunha (Hemonorte- RN), Natal, RN, Brasil
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Vol. 44. Issue S2
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Introdução

As células de aspecto maduro, e com expressão aumentada relacionada a diferentes tipos de populações de linfocitárias, são indiferenciadas através da analise citomorfologia, porem essas células podem ser marcadas por anticorpos monoclonais ligados a fluorocromos, que por sua vez, se ligam a superfície das células, onde se encontram os receptores específicos que são indicativos de maturidade celular, e também relacionadas a diferentes populações, e a partir desta analise aliada aos aspectos clínicos e citomorfologicos, pode se determinar a presença ou não de monoclonalidade maligna, afim de complementação diagnostica relacionada Doenças Linfoproliferativas Crônicas (DLPC).

Objetivos

O objetivo foi demonstrar os perfis imunofenotípicos diagnóstico de pacientes portadores de DLPC no Rio Grande do Norte (RN); Demonstrar a aplicabilidade de painel específico para o diagnóstico de pacientes com Mieloma Múltiplo; Determinar a monoclonalidade das DLPC-B; Implementar base de dados para pesquisas clínicas.

Metodologia

Análise retrospectiva do banco de dados do hemocentro Dalton Cunha de Pacientes (n = 500) diagnosticados com DLPC e que foram investigados pela CF. Além disso, foram reunidas outras informações dos pacientes, como idade, sexo e dados hematológicos.

Resultados

Os resultados mostraram que 86,6% dos casos eram DLPC-B e 13,4%, DLPC-T/NK. A distribuição das DLPC-B foi: 448 Leucemia Linfocítica Crônica; 17 Leucemia Prolinfocítica B; 11 Leucemia de Células Vilosas; 3 Linfoma Folicular; 3 Linfoma Esplênico com Linfócitos Vilosos; 12 Linfoma de Células do Manto; 01 Macroglobulinemia de Waldenstron; 47 Mieloma Múltiplo; 12 Leucemia de Células Plasmáticas; 09 Linfoma de Burkitt e 39 LNH- Leucemizado . A classificação DLPC de T/NK foi: 11 Leucemia de Grandes Linfócitos Granulares; 14 Leucemia Prolinfocítica T; 10 Leucemia de Células T do Adulto; 8 Síndrome de Sézary e 24 Linfoma Periférico T.

Discussão

86,6%, 13,2% e 0,20% dos casos foram classificados como de origem de células B, T e NK, respectivamente, corroborando os relatos da literatura; Nas DLPC-B, observa-se predomínio de clones com de um tipo de cadeia leve de imunoglobulina (K ou L) em uma relação em geral acima de 1/10; A expressão forte de CD200, que geralmente é positiva, é importante no diagnóstico diferencial de outras DLPC-B/CD5+, particularmente no linfoma de células do manto leucemizados (LCM), onde este marcador é negativo ou fracamente expresso; Do ponto de vista prático, a imunofenotipagem também foi capaz de distinguir a LLC-B de outras DLPC-B; No presente estudo, foi constatada também a contagem elevada de leucócitos com predomínio de prolinfócitos em esfregaços de SP, trombocitopenia e anemia, na maioria dos casos, condizentes com os resultados descritos na literatura assim como o imunofenótipo;

Conclusão

Os dados demonstram que a imunofenotipagem é uma técnica confiável e segura no esclarecimento diagnóstico dos pacientes portadores de DLPC. Foi possível a detecção de monoclonalidade nas DLPC-B. O diagnóstico de mieloma múltiplo se beneficia da aplicação do painel específico.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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