Journal Information
Vol. 42. Issue S2.
Pages 316 (November 2020)
Share
Share
Download PDF
More article options
Vol. 42. Issue S2.
Pages 316 (November 2020)
523
Open Access
LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA CONGÊNITA: RELATO DE CASO
Visits
3369
C.M. Silvaa, B.F.A. Zanettea, P.S. Shitaraa, A.P.P. Baptistab, L.S.S. Millareb, N.M. Rodriguesb, G.R. Nevesb, A.V. Matheusb
a Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), São Caetano do Sul, SP, Brasil
b Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (GPACI), Sorocaba, SP, Brasil
This item has received

Under a Creative Commons license
Article information
Full Text

A leucemia congênita (LC) ocorre, usualmente, até o primeiro mês de vida, sendo o subtipo mieloide mais comum. A leucemia mielóide aguda (LMA) é responsável por aproximadamente 15% dos casos leucemias agudas na infância, sendo responsável por 30% dos óbitos nessa faixa etária. Nos neonatos, as leucemias tendem a apresentar um tumor mutational burden mais elevado, explicando o porquê da primeira linha de tratamento ser baseada no protocolo alemão BFM, com junção das drogas de citarabina, etoposido e daunorrubicina. O tratamento ainda é muito agressivo para os neonatos com LMA, com prognóstico reservado e altas taxas de mortalidade, e a maior parte das crianças não tolera a fase de indução do tratamento. Neste estudo é relatado um caso de uma paciente de 35 dias, sexo feminino, que foi admitida no Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (GPACI) em 21/06/2020. Com quadro clínico de queda do estado geral e inapetência, evoluindo com hematomas e palidez, com vômitos. Apresentou pancitopenia e hiperleucocitose, no mielograma periférico, que revelou presença de células imaturas das linhagens mielocítica e linfoblástica. A imunofenotipagem, realizada em 22/06/2020, demonstrou-se compatível com leucemia mielocítica aguda (LMA). Iniciou-se o protocolo alemão BFM em 25/06/2020.

Idiomas
Hematology, Transfusion and Cell Therapy
Article options
Tools