
: Proporcionar melhoria significativa na qualidade da assistência prestada, aos pacientes submetidos a atendimentos hemoterápicos ambulatoriais, através do planejamento individualizado das ações da enfermagem, garantindo segurança transfusional, humanização do atendimento, fidelização e satisfação do cliente paciente.
Material e métodosO método SAE é organizado em etapas, que visam determinar a tomada de decisão clínica assistencial que será prestada pelo enfermeiro durante o atendimento hemoterápico. Com isso são implantadas ações personalizadas de acordo com a priorização, necessidade do paciente, delegação, gestão do tempo e ambiente do cuidado prestado, através da análise das informações obtidas. Todos os procedimentos e dados são registrados no livro de passagem de plantão e prontuário do paciente através da evolução de enfermagem.
ResultadosNo período de julho/2021 até dezembro/2021, tivemos 827 pacientes agendados e 745 pacientes efetivamente atendidos, com taxa de ocupação de 62%. Analisando os motivos do absenteísmo através das buscas ativas a ausência da SAE foi a principal causa demostrada. No período de janeiro/2022 até junho/2022, iniciamos a implantação da SAE e, tivemos 1002 pacientes agendados e 835 pacientes efetivamente atendidos, com taxa de ocupação de 71%, analisando os resultados foi evidenciando um aumento progressivo do preenchimento dos horários disponíveis e pesquisas de satisfação com resultados de 99% de satisfação. No primeiro período o número de vagas era de 8/dia de segunda a sexta e 4 no sábado, no segundo período o número de vagas aumentou para 10/dia de segunda a sexta e 5 vagas sábado. E, mesmo com esse aumento, conseguimos obter um crescimento na taxa de ocupação.
DiscussãoNo período 1, observamos 949 agendamentos/6 meses determinando 62 % da taxa de ocupação e, no período 2, observamos 1002 de agendamentos/6 meses, determinando 71 % da taxa de ocupação evidenciado um avanço progressivo. Em ambos os períodos alcançamos a meta transfusional, contudo no período 2 é notável o aumento dos atendimentos, sendo a ferramenta SAE uma possível causa uma vez que esta gera melhor cuidado ao paciente que, ao sentir-se acolhido, opta por retornar. Algumas das ações implantadas a partir da SAE foram: uso do leito privativo para pacientes com integridade física prejudicada; assistência de enfermagem humanizada na flebotomia clínica através da inspeção rigorosa e dupla checagem das veias além da ativação de cateteres totalmente implantados e Port. Catch pela enfermeira evitando algias e repunções desnecessárias; coleta domiciliar de amostras para testes imunohematológicos prévios; alimentação a cada 3 horas de permanência no ambulatório. Todas essas melhorias contribuíram para a obtenção de um melhor resultado uma vez que, estas consolidam o vínculo de segurança no serviço prestado, além de todos os protocolos hemoterápicos institucionais implantados para segurança do paciente.
ConclusãoO início do atendimento de um novo ambulatório do grupo GSH na zona oeste, foi desafiador, pois não conhecíamos o perfil dos clientes pacientes da região. Tivemos preocupação em garantir o atendimento em equidade no que diz respeito a qualidade técnica, segurança transfusional e inovação, como padrão dos serviços do Grupo GSH. O monitoramento sistemático individualizado de cada paciente tem como finalidade controlar os riscos e perigos inseridos no processo transfusional, Com isso realizamos o acompanhamento e adaptações das necessidades e perfil dos pacientes, através da ferramenta SAE que foi de fundamental importância para gestão e obtenção de uma taxa de ocupação desejável, pela instituição e fidelização dos clientes pacientes atendidos.