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Vol. 43. Issue S1.
Pages S386-S387 (October 2021)
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Vol. 43. Issue S1.
Pages S386-S387 (October 2021)
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AVALIAÇÃO DO PERFIL IMUNO-HEMATOLÓGICO EM PACIENTES SUBMETIDOS A TRANSPLANTE RENAL
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FCB Lemanskia, GK Hammachera, JNS Salehb, F Piovesanb, PS Sarturib, JS Palaoroc, CM Winkc, BA Machadoc, CSR Araújod
a Faculdade de Medicina, Universidade de Passo Fundo (UPF), Passo, Fundo, RS, Brasil
b Professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo (UPF), Passo, Fundo, RS, Brasil
c Serviço de Hemoterapia do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), Passo, Fundo, RS, Brasil
d Professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo e Responsável Técnica do Serviço de Hemoterapia do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), Passo, Fundo, RS, Brasil
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Vol. 43. Issue S1
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Introdução e objetivo

A avaliação do perfil imunohematológico dos pacientes listados para transplante renal é fundamental, tendo em vista o risco de perda sanguínea no ato operatório. Essa pesquisa objetiva analisar os exames pré-transfusionais dos candidatos a transplante renal, a fim de avaliar o risco de aloimunização e preparar a hemoterapia para uma possível politransfusão.

Materiais e métodos

Estudo retrospectivo dos pacientes (n = 111) que receberam transplante renal entre 2012 e 2021 em um hospital referência no norte do Rio Grande do Sul. Avaliou-se classificação ABO, fator RhD, Pesquisa de Anticorpos Irregulares (P.A.I) e Teste da Antiglobulina Humana Direto (TAD) ou Coombs Direto.

Resultados

Quanto à classificação ABO e fator RhD, 46 pacientes eram O Positivo (41,4%), 29 A Positivo (26,1%), 16 O Negativo (14,4%), 12 B Positivo (10,8%), 5 A Negativo (4,5%), 2 AB Positivo (1,8%) e 1 AB Negativo (0,9%). Não houve transplantes em pacientes B Negativo. Dos 111 pacientes analisados, apena 2 apresentaram P.A.I Positivo, um com aloanticorpo anti-Fya e outro com Anti-E. O teste de Coombs direto foi negativo para todos os receptores. Um dos riscos da transfusão sanguínea é a formação de anticorpos contra antígenos eritrocitários. Aloanticorpos eritrocitários trazem risco de hemólise e ocorrem em pacientes que receberam múltiplas transfusões. Se presentes, é preciso encontrar doadores sem os antígenos correspondentes. A realização de testes imunohematológicos é obrigatória em receptores de sangue, a fim de reduzir esses riscos. Como pacientes renais crônicos geralmente são politransfundidos previamente ao transplante, essa análise torna-se ainda mais importante.

Conclusão

Tendo em vista o potencial risco de aloimunização, pode-se ter dificuldade em encontrar unidades compatíveis com urgência para uma politransfusão. Por isso, o conhecimento do perfil imunohematológico dos pacientes na lista de transplantes é essencial para um bom resultado cirúrgico.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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