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Vol. 43. Issue S1.
Pages S383-S384 (October 2021)
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Pages S383-S384 (October 2021)
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ANTICORPOS IRREGULARES ANTIERITROCITÁRIOS EM MULHERES RHD POSITIVO NO LABORATÓRIO MUNICIPAL DE SAÚDE PÚBLICA DE RECIFE
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DN Amarala, LR Limaa, GO Alvesb, JP Gonçalesb, KMF Silvaa,b
a CCE Cursos – Centro de Capacitação Educacional, Pós-Graduação em Saúde, Recife, PE, Brasil
b Laboratório Municipal de Saúde Pública (LMSP), Recife, PE, Brasil
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Vol. 43. Issue S1
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O presente estudo tem como objetivo descrever a prevalência de anticorpos irregulares antieritrocitários em pacientes atendidos no laboratório municipal de saúde pública do Recife-PE e relacionar ao fenótipo RhD. Foi utilizada uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, utilizando dados secundários do período de agosto de 2017 a agosto de 2019. A técnica utilizada para pesquisa de anticorpos irregulares (PAI) foi gel centrifugação, automatizada, equipamento Erytra Eflexis, Grifols. Os casos positivos foram pesquisados quanto ao sexo e fenótipo RhD, através do sistema informatizado de gerenciamento laboratorial. Totalizaram 1983 resultados de PAI, onde 22 (1,1%) pacientes apresentaram aloimunização, todos os pacientes que apresentaram teste positivo eram do sexo feminino, das quais 8 tinham informação de gestantes no sistema. Identificou-se que 42% das PAI positivas tinham fenótipo RhD positivo. Sabe-se que os anticorpos anti-D apresentam importância clínica e prevalência relevante frente a outros anticorpos, porém já é bem estabelecido que outros anticorpos irregulares podem levar a casos graves de doença hemolítica perinatal, independente o fenótipo RhD. O alto nível de miscigenação da população brasileira favorece uma maior frequência de grupos sanguíneos como Kell, Duffy e Kidd encontrados geralmente entre caucasianos, negros e asiáticos. Um exemplo destes sistemas de importância clínica que podem estar envolvidos na DHPN é o anticorpo anti-Kell. Este que depois dos casos relacionados ao sistema RhD é responsável por um grande número de casos de aloimunização materna.A DHPN decorre quando imunoglobulinas maternas G (IgG) atravessam a barreira placentária e se ligam aos eritrócitos fetais ou do recém-nascido, desencadeando um processo hemolítico. Apesar de apenas 36% afirmar a condição gestante, não se pode excluir essa possibilidade das demais, por falta de informação no cadastro. Levanta-se, portanto, a necessidade de questionamentos acerca da inclusão da PAI no acompanhamento pré-natal, independente do fator RhD da gestante. Diante desses fatos, é importante propor a ampliação da Pesquisa de Anticorpos Irregulares também para gestantes RhD positivo, uma vez que essas mulheres também são capazes de desenvolver aloimunização, podendo levar a DHPN. Não foi possível identificar a especificidade dos anticorpos irregulares encontrados, sugere-se pesquisas adicionais, inclusive de acompanhamento do perfil destes anticorpos.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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