A quimioterapia citotóxica permanece como a principal opção de tratamento nas leucemias linfoides agudas pediátricas (LLA), as quais correspondem ao tipo mais comum de câncer infantil na faixa-etária de 0 a 14 anos. Nesse estudo avaliou-se o perfil antioxidante através da medida da capacidade total antioxidante plasmática de amostras de sangue periférico de 34 pacientes diagnosticados com LLA do tipo B durante as fases de indução, consolidação e manutenção do tratamento quimioterápico com o protocolo do Grupo Brasileiro de Leucemias na Infância GBLTI- 2009. Amostras de sangue periférico anticoagulado foram coletadas ao diagnóstico (D0) e durante a indução (fase inicial), consolidação e manutenção. Na indução e consolidação, foram coletados e analisados os níveis de antioxidantes com um intervalo de 7 dias, sendo que na fase de indução foram agrupados em D0 (ao diagnóstico), D7, D14, D21 e D28, enquanto na fase de consolidação a estratificação foi realizada com grupos de 15 dias, no qual o D1 representa o início da consolidação e os demais foram agrupados em D7-14, D21-28, D35-42 e D46-D56. Por fim, ao final da quimioterapia, na fase de manutenção, no qual os agentes citotóxicos permanecem os mesmos, agrupou-se as amostras em D1 e após a cada 30 dias (D7-28 e D35-63), seguido por intervalo de 60 dias (D70-126, D133-182, D189-252) e ao final um grupo com intervalo de 120 dias (D252-370). As amostras foram centrifugadas a 4000 rpm por 5 minutos e o plasma obtido foi utilizado para avaliação da capacidade antioxidante total plasmática (TRAP) pela técnica de quimiluminescência de alta sensibilidade. Os níveis de antioxidantes foram elevados no D0 em relação ao D7 (28,68 - 1194,71 μM, p = 0,0178), sendo ainda maiores no grupo de alto risco (idade > 10 anos e/ou com contagem de células brancas > 50.000 células/m3 ao diagnóstico) em relação ao Baixo risco (253,79 – 1194,71 μM, p = 0,0314) e naqueles que evoluíram a óbito em comparação aos que sobreviveram (392,42 – 1194,71 μM, p = 0,0278). Além disso, durante a consolidação (56,14 – 352,05 μM, p =< 0,0001) e manutenção (30,48 – 672,99 μM, p =< 0,0001), houve redução significativa da capacidade antioxidante em relação a indução (28,68 - 1390,26 μM), alcançando níveis similares ao grupo controle (64,82 - 437,82 μM) no final do tratamento de manutenção. Esses achados sugerem que a variação da capacidade antioxidante total na LLA-B durante o tratamento quimioterápico é um parâmetro que possivelmente possa ser usado como preditor de prognostico.
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