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Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID – 1525
Acesso de texto completo
TROMBOEMBOLISMO ASSOCIADO AO CÂNCER: UMA REVISÃO DAS ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS ATUAIS
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GM Luza, CE Leitãob, LC Luza, RS Cabanhac, IM Avilac, MA Ancelc, AL Oliveirac, CP Coelhoc, SM Simõesc
a Universidade Nove de Julho, São Paulo, SP, Brasil
b Universidade do Grande Rio, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
c Universidade Anhanguera, Campo Grande, MS, Brasil
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Este artigo faz parte de:
Vol. 47. Núm S3

HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

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Introdução

O Tromboembolismo Venoso (TEV) é uma das principais causas de morbimortalidade em pacientes oncológicos. A fisiopatologia do TEV Associado ao Câncer (TEVAC) é multifatorial, promovendo ativação da cascata de coagulação, liberação de citocinas inflamatórias e disfunção endotelial que provocam a piora no prognóstico desses pacientes. A incidência da TEV nos pacientes com câncer decorre tanto dos fatores fisiopatológicos das doenças envolvidas, como também das intervenções terapêuticas como cirurgia, quimioterapia e uso de cateteres. Nos últimos tempos houve atualizações nas condutas terapêuticas tradicionais, com a incorporação dos anticoagulantes orais diretos (DOACs).

Objetivos

Revisar as principais abordagens de tratamento atualmente recomendadas para a profilaxia e tratamento do TEV em pacientes com câncer.

Material e métodos

Este estudo realiza pesquisa descritiva do tipo revisão integrativa em inglês, publicados nos últimos 5 anos, na base de dados PubMed. Foram selecionados 4 artigos como referência ao utilizar os descritores (“cancer OR malignancy”) AND “venous thromboembolism” AND (“treatment OR therapy”), destacando principalmente na pesquisa bibliográfica os artigos que enfatizam as atualizações terapêuticas da TEVAC.

Resultados

Estudos recentes demonstraram que DOACs como rivaroxabana são eficazes na prevenção da recorrência de TEV, em pacientes previamente selecionados. A Heparina de Baixo Peso Molecular (HBPM) segue sendo preferida em pacientes que são acometidos por tumores geniturinários ou gastrointestinais, com trombocitopenia e com risco aumentado de sangramento ativo.

Discussão

O presente estudo evidenciou que a escolha do anticoagulante precisa ser individualizada, considerando diversos fatores que interferem na escolha como tipo de neoplasia, acesso do paciente, interações medicamentosas e o risco hemorrágico. Ao analisar as diretrizes, é necessário enfatizar a segurança e a adesão do tratamento.

Conclusão

O tratamento do TEV em pacientes oncológicos prossegue avançando de forma significativa nos últimos, principalmente por conta dos DOACs, que se mostraram eficazes em contextos específicos. Dessa forma, é fundamental escolher de forma benéfica o anticoagulante pensando no paciente como um todo, com o objetivo de reduzir complicações e promover maior qualidade de vida ao paciente com câncer.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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