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Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID – 1795
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IMPORTÂNCIA DA HEMOVIGILÂNCIA NA SEGURANÇA TRANSFUSIONAL DE PACIENTES ONCOLÓGICOS INFANTIS: RELATO DE EXPERIÊNCIA EXITOSA
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ALDS Madi, ABF Queiroz, MCDS Ferreira, GM Fernandes, JCDO Torres, CC Arnoud, EMDC Lisboa, KPR Serrão, LC Pinto
Centro Universitário Metropolitano da Amazônia (UNIFAMAZ), Belém, PA, Brasil
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HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

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Introdução

A transfusão de hemocomponentes é amplamente utilizada na área da saúde, sobretudo no contexto oncológico. Diante dos riscos associados a essa prática, a hemovigilância exerce papel fundamental no monitoramento e correção de não-conformidades. Na hemovigilância oncológica-pediátrica, destaca-se o rigor no acompanhamento de reações transfusionais, principalmente na primeira transfusão, em que prevalecem reações febris não hemolíticas e alérgicas. Considerando o desconhecimento dos sinais por pacientes e familiares, este trabalho enfatiza, por meio de ações educativas, a importância do estudo da hemovigilância no contexto oncológico infantil, visando à minimização de sintomas.

Objetivos

Relatar uma experiência de educação em saúde voltada para a sensibilização sobre a importância da hemovigilância em um hospital oncológico infantil.

Material e métodos

Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência, sobre desenvolvimento e aplicação de tecnologia educativa em saúde. O projeto foi elaborado na disciplina Projeto Integrador IV, por acadêmicos do 4° e 5° períodos de Biomedicina do Centro Universitário Metropolitano da Amazônia (UNIFAMAZ), implementado no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, referência no Pará, em maio de 2025, sob coordenação docente. O tema e os objetivos foram definidos considerando as necessidades apontadas pelo setor de transfusão durante visita técnica prévia. Como tecnologia educativa, optou-se por um livro de colorir com história, seguido de dinâmica interativa, respeitando a diversidade etária do público.

Resultados

A ação ocorreu na brinquedoteca do hospital, no período vespertino, com 35 participantes, incluindo pacientes, responsáveis e profissionais de saúde. A atividade consistiu na narração da história autoral “Hemovigilância: João e os amiguinhos do sangue”, entregue em formato de livro de colorir para cada criança, servindo como recurso didático. Em seguida, a dinâmica de verdadeiro ou falso reforçou o conteúdo apresentado e avaliou a retenção de informações. O projeto foi proveitoso, com participação ativa das crianças e acompanhantes, que manifestaram interesse pelo tema e fizeram questionamentos sobre tópicos tangentes, como transplante de medula óssea e sistema ABO, devidamente esclarecidos pelos discentes.

Discussão e conclusão

Devido à escassez de informações difundidas a pacientes e familiares, constatou-se a necessidade de ações educativas em saúde sobre hemovigilância, visto que é um procedimento hemoterápico frequente neste contexto. O projeto cumpriu seu propósito de propagar conhecimento, de modo lúdico e conciso, sobre sinais adversos e a imprescindibilidade de monitoramento em todas as fases da transfusão infantil. Para o profissional da saúde, a experiência foi de grande valia, pois promoveu empatia e aprimorou a capacidade de expor conhecimentos científicos complexos de maneira acessível à comunidade.

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Referências:

  • Silva LBR, et al. Hemovigilância no Brasil: uma análise dos eventos adversos relacionados à transfusão de sangue e hemoderivados. Delos, v. 18, n. 67, p. e5072, 2025.

  • Coscrato G, Pina JC, Mello DF de. Utilização de atividades lúdicas na educação em saúde: uma revisão integrativa da literatura. Acta Paulista de Enfermagem, v. 23, n. 2, p. 257–263, 2010.

  • Freitas JV, et al. Perfil das reações transfusionais em pacientes pediátricos oncológicos. Revista de Enfermagem, Pernambuco, 2014.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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