O doador de sangue é a figura central no processo de produção de hemocomponentes. O objetivo deste estudo consistiu na análise do impacto da pandemia da COVID - 19 no fornecimento dos produtos da doação. A fonte de dados documental desta pesquisa corresponde ao Sistema de Banco de Sangue - SBS.web que contém informações de doadores de sangue do Hemocentro Coordenador do Paraná, no período de janeiro de 2017 a dezembro de 2021, bem como os dados do Formsus. Entre 2017 e 2019 a média anual aproximada de doadores foi de 34.693 (n=35.065, 34.738 e 34.278, respectivamente), e entre 2020 e 2021 foi de 34.169 doadores (n=33.223 e 35.116). Considerando-se a declaração da pandemia no Brasil em março de 2020, observa-se o declínio do número de doadores nos anos seguintes, quando comparado ao triênio anterior. A possibilidade de contaminação, com limitação na circulação de pessoas potencialmente infectadas propiciou esse cenário. O impacto desse declínio foi minimizado frente à suspensão temporária de cirurgias eletivas no estado do Paraná, mediante aumento das internações hospitalares para o atendimento da COVID - 19. Reduzida a demanda ao paciente cirúrgico, os estoques de hemocomponentes foram destinados, mais frequentemente, aos serviços de urgência e emergência, os quais também tiveram redução de atendimentos e menor incidência de traumas em decorrência da limitação na circulação de pessoas. Conclui-se que, embora os estoques tenham sofrido prejuízos, inclusive pela restrição no atendimento de candidatos a doação com idade acima de 60 anos, a demanda no consumo também se modificou. Além da habitual necessidade de hemocomponentes por pacientes crônicos, houve a necessidade de intensificar a produção de plasma para tratamento da COVID - 19. Como estratégias encontradas pelo Hemepar Curitiba destaca-se o apelo às campanhas de reposição de estoques nos hospitais, a divulgação da necessidade de doadores nas mídias e o remanejamento de bolsas de sangue entre a hemorrede e os estados.
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