HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
Mais dadosAtualmente o setor Núcleo de Processos ‒ NPR está em fase de implementação da ferramenta de Gestão de Riscos, já iniciamos as publicações do Comitê de Gestão de Riscos e também da Política de Gestão de Riscos e Controles, nesse último esbarramos em uma situação diferente de construção e publicação pois somos uma rede de prestação de serviço publico, nesse sentido vimos a necessidade de divulgar nossa experiência para os demais hemocentros (visto que vários entraram em contato conosco para saber como foi feito essa publicação).
Descrição do casoA construção da Política de Gestão de Riscos e Controles da Fundação Hemominas representou um processo metódico, permeado por desafios em cada fase de desenvolvimento. Adotamos um modelo documental estruturado em 11 pilares fundamentais: desde a definição conceitual da política até aspectos operacionais como composição e funcionamento do Comitê de Riscos. Essa abordagem sistemática garantiu a criação de um instrumento robusto, alinhado tanto às necessidades institucionais quanto às exigências do setor hemoterápico. A fase preliminar concentrou-se no estudo minucioso do contexto regulatório, com ênfase nas normativas da Anvisa, AABB e Hemobras. Esse levantamento foi crucial para compreender os riscos específicos inerentes às operações de um banco de sangue, incluindo desafios relacionados à segurança sanitária, qualidade dos hemocomponentes e proteção aos receptores. A definição dos objetivos da política buscou equilibrar três dimensões essenciais: conformidade regulatória, proteção aos stakeholders (colaboradores, doadores e pacientes) e fomento a uma cultura organizacional voltada para a gestão preventiva de riscos. O processo de constituição do Comitê de Riscos e Controles merece destaque especial. Realizamos uma criteriosa seleção de membros junto com a Presidência e as Diretorias, assegurando representatividade estratégica e capacidade decisória. Essa composição privilegiou o engajamento das partes interessadas, garantindo que a política refletisse as necessidades de toda a organização. Paralelamente, estabelecemos com clareza as responsabilidades e autoridades envolvidas, definindo atribuições específicas para gestores de risco, proprietários de processos e a Controladoria Seccional. Como etapa final do processo, a publicação da política no Jornal Oficial de Minas Gerais (IOF) cumpriu duplo propósito: atender a exigências legais e promover transparência institucional. Essa divulgação formal consolida o compromisso da Hemominas com a gestão responsável de riscos, reforçando sua reputação perante órgãos reguladores e sociedade. O êxito dessa iniciativa dependerá agora da implementação efetiva, com ênfase na capacitação contínua das equipes e na atualização periódica do documento face às mudanças no cenário regulatório e operacional.
ConclusãoA construção da Política de Gestão de Riscos da Hemominas foi um processo cuidadoso, envolvendo estudos do contexto regulatório da Anvisa, AABB e Hemobras. Foram definidos objetivos que equilibram conformidade, proteção aos stakeholders e cultura de prevenção. Um Comitê de Riscos foi criado com membros estratégicos, com responsabilidades claras. A política foi publicada no Jornal Oficial de Minas Gerais, reforçando transparência e compromisso. Para garantir seu sucesso, é fundamental investir em capacitação contínua e atualizações periódicas, promovendo uma gestão de riscos eficiente e responsável.




