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Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID – 2851
Acesso de texto completo
ELABORANDO UMA POLITICA DE GESTÃO DE RISCOS EM UM BANCO DE SANGUE PÚBLICO
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JC Barbosaa, A Leiteb, DW Larab
a Fundação Hemominas, Contagem, MG, Brasil
b Fundação Hemominas, Belo Horizonte, MG, Brasil
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Vol. 47. Núm S3

HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

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Introdução

Atualmente o setor Núcleo de Processos ‒ NPR está em fase de implementação da ferramenta de Gestão de Riscos, já iniciamos as publicações do Comitê de Gestão de Riscos e também da Política de Gestão de Riscos e Controles, nesse último esbarramos em uma situação diferente de construção e publicação pois somos uma rede de prestação de serviço publico, nesse sentido vimos a necessidade de divulgar nossa experiência para os demais hemocentros (visto que vários entraram em contato conosco para saber como foi feito essa publicação).

Descrição do caso

A construção da Política de Gestão de Riscos e Controles da Fundação Hemominas representou um processo metódico, permeado por desafios em cada fase de desenvolvimento. Adotamos um modelo documental estruturado em 11 pilares fundamentais: desde a definição conceitual da política até aspectos operacionais como composição e funcionamento do Comitê de Riscos. Essa abordagem sistemática garantiu a criação de um instrumento robusto, alinhado tanto às necessidades institucionais quanto às exigências do setor hemoterápico. A fase preliminar concentrou-se no estudo minucioso do contexto regulatório, com ênfase nas normativas da Anvisa, AABB e Hemobras. Esse levantamento foi crucial para compreender os riscos específicos inerentes às operações de um banco de sangue, incluindo desafios relacionados à segurança sanitária, qualidade dos hemocomponentes e proteção aos receptores. A definição dos objetivos da política buscou equilibrar três dimensões essenciais: conformidade regulatória, proteção aos stakeholders (colaboradores, doadores e pacientes) e fomento a uma cultura organizacional voltada para a gestão preventiva de riscos. O processo de constituição do Comitê de Riscos e Controles merece destaque especial. Realizamos uma criteriosa seleção de membros junto com a Presidência e as Diretorias, assegurando representatividade estratégica e capacidade decisória. Essa composição privilegiou o engajamento das partes interessadas, garantindo que a política refletisse as necessidades de toda a organização. Paralelamente, estabelecemos com clareza as responsabilidades e autoridades envolvidas, definindo atribuições específicas para gestores de risco, proprietários de processos e a Controladoria Seccional. Como etapa final do processo, a publicação da política no Jornal Oficial de Minas Gerais (IOF) cumpriu duplo propósito: atender a exigências legais e promover transparência institucional. Essa divulgação formal consolida o compromisso da Hemominas com a gestão responsável de riscos, reforçando sua reputação perante órgãos reguladores e sociedade. O êxito dessa iniciativa dependerá agora da implementação efetiva, com ênfase na capacitação contínua das equipes e na atualização periódica do documento face às mudanças no cenário regulatório e operacional.

Conclusão

A construção da Política de Gestão de Riscos da Hemominas foi um processo cuidadoso, envolvendo estudos do contexto regulatório da Anvisa, AABB e Hemobras. Foram definidos objetivos que equilibram conformidade, proteção aos stakeholders e cultura de prevenção. Um Comitê de Riscos foi criado com membros estratégicos, com responsabilidades claras. A política foi publicada no Jornal Oficial de Minas Gerais, reforçando transparência e compromisso. Para garantir seu sucesso, é fundamental investir em capacitação contínua e atualizações periódicas, promovendo uma gestão de riscos eficiente e responsável.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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