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Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
Vol. 47. Núm. S3.
HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo
(Outubro 2025)
ID - 398
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AVALIAÇÃO DA EXPRESSÃO DE TRBC1 INTRACITOPLASMÁTICO UTILIZANDO KIT DE PERMEABILIZAÇÃO INTRAPREP®
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FC Menezes, F Sgnotto, AP Starnini, CMS Ferreira, MA Vieira, MLR Beirigo, DS Nogueira, VA Silva, JC Azevedo, FVR Maciel, MCA Silva
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 47. Núm S3

HEMO 2025 / III Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo

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Introdução

A imunofenotipagem por citometria de fluxo é utilizada para diagnóstico das neoplasias hematológicas, dentre elas os linfomas não-Hodgkin T (LNHT). Atualmente, a análise de clonalidade através da marcação de superfície (sup.) do anticorpo TRBC1 auxilia no diagnóstico e monitoramento destas doenças. Alguns LNHTs, não expressam o CD3 ou o expressam fracamente, dificultando ou impossibilitando a avaliação do TRBC1 de sup. O CD3, contudo, está presente na quase totalidade dos casos de LNHT no citoplasma (cito.), o que abre a possibilidade de se avaliar sua expressão no cito.

Objetivos

Verificar a viabilidade técnica da marcação intracitoplasmática para avaliação da expressão do TRBC1 para determinação de monoclonalidade T.

Material e métodos

12 amostras de sangue periférico (10 sem neoplasia (SN) e 2 LNHT CD4+) foram utilizadas. As marcações de superfície do CD3, CD4, CD8, TCRgd e CD45, bem como a marcação intracitoplasmática do TRBC1 utilizando as orientações e reagentes do kit de permeabilização IntraPrep®. A aquisição destas amostras foi realizada no citômetro de fluxo DxFLEX® e analisado no software Kaluza C®, nas populações T CD4 e CD8 TCRgd-. Foi considerado monoclonal (MC) a população com % de TRBC1 >85% ou <15%.

Resultados

A mediana (med.) dos linfócitos (LY) = 1635/µL (var. 910-4780); med. %LYT = 76.5 (var. 54.2-96.0); med. %LYCD4 = 58.4 (var. 34.9-88.8); e med. %CD8 = 38.9 (var. 10.4-62.8). A relação CD4/CD8 variou de 0.56 a 3.46 nos SN e nos LNHT foi 8.21 e 8.54. Na população de LYCD4+, a % med. de TRBC1 = 45.9 (var. 35.8-96.0). Todos os SN foram classificados como não-MC e os 2 LNHTCD4+ foram classificados como MC (89.7% e 96.0%). Nos casos com LNHT, foi também realizada avaliação do TRBC1 em sup., com achados concordantes. Na população de LYCD8+, % med. de TRBC1 = 33.4 (var. 17.6-40.9), todos não-MC.

Discussão e conclusão

A marcação intracitoplasmática do TRBC1 utilizando, sem modificações, as orientações de bula dos reagentes permitiu a identificação da expressão do TRBC1 em todos os casos. Todos os casos SN foram corretamente classificados como não-MC e os 2 com LNHT CD4+ como MC na população CD4. Deste modo, a técnica utilizada parece ser promissora na avaliação de monoclonalidade T em pacientes com expressão ausente ou fraca do CD3 de superfície. Mais estudos envolvendo maior número de casos e também com LNHT CD8+ são necessários para a consolidação destes resultados.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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