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Vol. 46. Núm. S4.
HEMO 2024
Páginas S358 (Outubro 2024)
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ANEXINA A2: ESTUDO MOLECULAR E PREDIÇÃO DE EPITOPOS DE CÉLULAS B DA PROTEÍNA NO PAPEL DA HIPERFIBRINÓLISE DURANTE O CURSO DA LEUCEMIA PROMIELOCÍTICA AGUDA (LPA)
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AP Soares, JDS Cavalcante
Biomed Institute Brasil, Brasil
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Vol. 46. Núm S4

HEMO 2024

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A Leucemia Promielocítica Aguda (LPA) é uma neoplasia hematológica agressiva, frequentemente associada a coagulopatia, resultando em altas taxas de sangramento e trombose. Aproximadamente 89% dos pacientes com LPA apresentam sangramentos no momento do diagnóstico, com manifestações variando de hemorragias cutâneas e mucosas a eventos hemorrágicos graves, como intracranianos e pulmonares, com alta morbimortalidade. A fisiopatologia da LPA é complexa e envolve dois processos principais: a coagulação intravascular disseminada induzida pelo Fator Tecidual e a hiperfibrinólise primária. A Anexina A2 (ANXA2), presente na superfície dos leucócitos malignos, desempenha um papel central ao se ligar ao ativador de plasminogênio tecidual (t-PA) e plasminogênio, promovendo a formação de plasmina e a degradação de fibrina. Este estudo realiza uma análise molecular in silico das interações entre essas proteínas, utilizando predição de estrutura secundária, modelagem por homologia e docking molecular. Foram também realizados experimentos de predição de epitopos de células B para identificar regiões acessíveis à interação com anticorpos e potenciais alvos de neutralização. Os dados foram obtidos de repositórios online e analisados com os softwares AliView, SWISS-MODEL, PROCHECK e PyMOL para alinhamento de sequências, modelagem computacional e visualização estrutural. O docking molecular e as predições de epitopos, realizados com os softwares ZDOCK, DockThor, BepiPred 3.0 e NetSurfP 2.0, forneceram uma visão detalhada das interações entre ANXA2 e t-PA. A modelagem das proteínas e análise da região de interação conhecida (A2/S100A10) revelou novos pockets de interação, que podem ser alvos potenciais para a ligação de compostos e proteínas. Os resultados sugerem que a interação entre ANXA2 e t-PA pode ser um alvo terapêutico viável para reduzir o risco hemorrágico em combinação com a terapia padrão, que inclui (ATRA), (ATO) e quimioterapia citotóxica.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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