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Vol. 45. Núm. S4.
HEMO 2023
Páginas S646-S647 (Outubro 2023)
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HEMO 2023
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SANGUE JOVEM: UM PERFIL DOS ADOLESCENTES DOADORES DE SANGUE EM SERVIÇO PRIVADO
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MAF Cerqueira, JC Pereira, LMS Machado, SNT Alves, BE Alves, ML Barbosa, AM Barbosa-Neta, AFA Freitas, AJ Silva, EA Souza
Grupo Gestor de Serviços em Hemoterapia (GSH), Teresina, PI, Brasil
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Vol. 45. Núm S4

HEMO 2023

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Objetivos

Descrever o perfil epidemiológico dos doadores de sangue abaixo de 18 anos, em serviço privado de hemoterapia.

Metodologia

Pesquisa descritiva e retrospectiva a partir da consulta de registros informatizados de banco de sangue em Teresina, entre maio de 2022 a maio de 2023. Foram avaliados, entre os doadores com idade inferior a 18 anos, as seguintes características: gênero, local de residência, frequência de doação (primeira vez ou repetição), taxas e causas de inaptidão, além de eventos adversos relacionados à doação.

Resultados

No período avaliado, a unidade recebeu 6.318 candidatos a doação. Desse total, apenas 40 possuíam idade inferior a 18 anos (0,6% do total). Os adolescentes eram predominantemente do sexo feminino (65%), procedentes da área metropolitana onde está situado o banco de sangue (87,5%) e 22,5% eram doadores de repetição. A taxa de inaptidão foi de 7,5% e decorrente de anemia em 66% dos casos. Dentre as 37 doações realizadas, eventos adversos ocorreram em 5,4% das situações. Entre 42% dos candidatos à doação, no mínimo, um dos genitores também era doador de sangue.

Discussão

Desde 2011, a doação de sangue por adolescentes brasileiros até 18 anos incompletos é regulamentada pelo Ministério da Saúde. Dados apontam que, nos Estados Unidos, até 10% das doações realizadas são oriundas desse grupo. A literatura brasileira, apesar de escassa, mostra tendência semelhante ao deste estudo com percentuais de doação inferiores a 1% e predomínio do sexo feminino. Não houve diferença estatística entre a proporção de inaptos ou de eventos adversos quando comparados aos doadores de outras faixas etárias, neste estudo. Ressalta-se ainda a importância do incentivo familiar estimulando a doação de sangue.

Conclusão

A partir dos resultados obtidos, observa-se um número inexpressivo de doações entre adolescentes o que demonstra a necessidade de estratégias para otimizar a captação de jovens doadores. Destaca-se ainda a importância das redes de apoio do adolescente como reforço positivo para a sensibilização desse público em relação aos procedimentos hemoterápicos.

O texto completo está disponível em PDF
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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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