Compartilhar
Informação da revista
Vol. 45. Núm. S4.
HEMO 2023
Páginas S740-S741 (Outubro 2023)
Compartilhar
Compartilhar
Baixar PDF
Mais opções do artigo
Vol. 45. Núm. S4.
HEMO 2023
Páginas S740-S741 (Outubro 2023)
Acesso de texto completo
PROTOCOLO DE RESERVA CIRÚRGICA VINCULADO A REQUISIÇÃO TRANSFUSIONAL ELETRÔNICA
Visitas
212
JSL Guilherme, AIJ Pezzotti
Grupo GSH, Brasil
Este item recebeu
Informação do artigo
Suplemento especial
Este artigo faz parte de:
Vol. 45. Núm S4

HEMO 2023

Mais dados
Objetivo

O conhecimento e análise do consumo de hemocomponentes pelo paciente submetido à intervenção cirúrgica são de fundamental importância para que a Agência Transfusional promova um serviço rápido, eficaz e seguro. Tal consumo é bastante variável para cada cirurgia, portanto, é necessário que cada serviço realize um levantamento do número de hemocomponentes utilizados em cada procedimento e elabore uma tabela conforme cirurgias realizadas no hospital. Estes números servirão como guia no momento da solicitação de hemocomponentes para reserva cirúrgica, evitando gastos excessivos com compatibilizações desnecessárias e comprometimento do estoque de bolsas de sangue. O grande desafio do Serviço de Hematologia e Hemoterapia Alta Noroeste ‒ Grupo GSH foi realizar estudo comparativo de conformidade do protocolo cirúrgico, após revisão junto aos anestesistas e cirurgiões do hospital vinculado diretamente à requisição eletrônica, conforme aprovação do Comitê Transfusional (CT) e Núcleo de Segurança ao Paciente (NSP).

Material e métodos

O trabalho foi realizado nas seguintes etapas: implantação da requisição de serviços no sistema informatizado do hospital, sistema MV, levantamento da necessidade de realizar o protocolo de reserva do próprio hospital de acordo com as cirurgias ativas, inserção do protocolo de reserva no checklist de cirurgia segura do hospital junto ao Núcleo de Segurança ao Paciente, participação médica na revisão do protocolo junto ao Comitê Transfusional formada por equipe multidisciplinar com participação total do Núcleo de Segurança ao Paciente, aprovação do protocolo realizado por toda equipe de anestesistas e cirurgiões, parceria com a T.I. do hospital para vincular o protocolo de reserva à requisição eletrônica, onde o médico seleciona a cirurgia e automaticamente o sistema vincula o número de reserva, indicadores mensais para mensurar ao dados coletado e revisão semestral do estoque mínimo da agência transfusional.

Resultados

Realizado um estudo dos dados de 2015 à 2022 com base da análise mensal do indicador “Índice de conformidade do protocolo de reserva”, antes da revisão do protocolo e vínculo com a requisição eletrônica aplicada em 2016, obtivemos índice de grande evolução comparado até o ano de 2022. De acordo com a análise fica visível uma reversão de resultado: 28,48% de conformidade no ano de 2015 antes do vínculo com o protocolo, 2016 média de 63,22% com protocolo inserido a requisição eletrônica, 2017 média de 79,28%, 2018 média 78,09%, 2019 média 83%, 2020 média 85,20%, 2021 média 92,02% e em 2022 média 93,03%. O resultado que vem sendo uma crescente nos últimos seis anos superando a média sugerida pelo Serviço de 65%.

Discussão

Houve controle de estoque de bolsas seguro da agência, onde o número de bolsas de estoque mínimo é mantido conforme a necessidade e complexidade do Hospital atendido.

Conclusão

As ações realizadas proporcionaram aumento da fidelização médica e melhor aceitação da aplicação ao protocolo de reserva, garantindo cirurgias seguras e reduções de custo para o serviço de hemoterapia.

O texto completo está disponível em PDF
Idiomas
Hematology, Transfusion and Cell Therapy
Opções de artigo
Ferramentas