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Vol. 43. Núm. S1.
Páginas S325-S326 (Outubro 2021)
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICOS DOS PACIENTES ENCAMINHADOS PARA O LABORATÓRIO DE REFERÊNCIA DO GRUPO GSH NO ANO 2020
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EP Araujo, AC Souza, FS Barbosa, GM Cruz, KPP Marques, LCB Gama, M Valvasori, MAS Costa, R Lamenha, TE Vieira
Grupo Gestor de Serviços de Hemoterapia - Grupo GSH, São Paulo, SP, Brasil
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Introdução

O aumento crescente da complexidade de casos relacionados a hemoterapia e avanços tecnológicos nos diagnósticos das doenças onco-hematológicas, associado ao aumento da expectativa de vida desta população, tem permitido que pacientes cada vez mais complexos sejam encaminhadas as especialidades médicas para definir o melhor tratamento a ser realizado.

Objetivo

Realizar um levantamento do perfil epidemiológico das amostras de pacientes encaminhados para o laboratório de referência em imuno-hematológica para identificação de anticorpos irregulares devido transfusões ou sensibilizações.

Materais e métodos

Levantamento estatístico utilizando o banco de dados do sistema informatizado do Banco de Sangue de São Paulo grupo gestor em hemoterapia.

Resultados

1.023 amostras de pacientes foram contabilizadas neste período do ano 2020, dos 1.023 pacientes 638 amostras eram do sexo feminino, e 385 amostras do sexo masculino. Quanto a idade recebemos amostras de pacientes com 1 dia de vida até 102 anos, de 0–10 (3,2%); 0–20 (2,8%); 21–30 (6,8%); 31–40 (18,8%); 41–50 (14,1%); 51–60 (10,6%); 61–70 (14,0%); 71–80 (13,9%); 81–90 (13,4%); 91–102 (2,6%). Dentre as doenças relacionas estão aborto 45 (4,4%); Anemia hemolítica auto imune (IHAI) 6 (0,6%); Anemia sem especificação 105 (10,3%); Anemia Falciforme 36 (3,5%); COVID-19 53 (5,2%); Insuficiência Renal Crônica (IRC) 25 (2,4%); Leucemia sem especificação 87 (8,5%); Linfoma 55 (5,4%); Lúpus 5 (0,4%); Mielodisplasia 33 (3,2%); Mieloma Múltiplo 61 (6,0%); Neoplasia 16 (1,6%); Trombose 12 (1,2%); Transplante de Medula 11 (1,1%); Talassemia 16 (1,6%); Sepse 16 (1,6%); Sangramento 16 (1,6%); Parto 39 (3,8%). Nas identificações de anticorpos irregulares encontramos os seguintes anticorpos: D (162 – 15,8%); c (15 – 1,4%); C (8 – 0,8%); e (1 – 0,09%); E (75 – 7,3%); K (40 – 3,9%); Kpa (4 – 0,4%); Dia (28 – 2,7%); Fya (14 – 1,4%); Jka (10 – 1,0%); Jkb (4 – 0,4%); P1 (1 – 0,09%); S (3 – 0,3%); s (3 – 0,3%); M (27 – 2,3); N (2 – 0,2%); Lea (9 – 0,9%); Leb (1 – 0,09%); Lua (1 – 0,09%); Lub (1 – 0,09%); Fenotipagem estendida (276 – 27%); tipagem ABO direta/reversa (26 – 2,5%); TAD+/Auto+ (209 – 20,43%); Ausência de anticorpos (92 – 9,0%); auto e (3 – 0,3%. Crio aglutinina fria (12 – 1,2%).

Conclusão

A maioria das amostras dos pacientes encaminhados ao laboratório de referência em imuno-hematologia para realizar os estudos imuno-hematógicos foram do sexo feminino, na faixa etária de 31–40 anos, as doenças com maior incidência foram leucemia, mieloma múltiplo, linfoma e COVID-19. Em relação aos anticorpos identificados o de maior prevalência foi D 15,8%. Esses resultados nos ajudam no planejamento e cuidado transfusional para esses pacientes.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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