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Vol. 43. Núm. S1.
Páginas S543 (Outubro 2021)
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LINFOPENIA ASSOCIADA À GRAVIDADE DE PACIENTES INFECTADOS PELO SARS-COV-2
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GBB Mendes, BR Neri, MFB Almeida, VR Santiago, ARJ Parente, PEBM Filho, CB Sousa, JPM Lobão, LM Oliveira
Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Fortaleza, CE, Brasil
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Objetivos

O presente estudo tem por objetivo promover a discussão sobre um resultado laboratorial frequentemente encontrado em pacientes infectados pelo SARS-CoV-2 e sua possível associação com a gravidade pela qual a doença se desenvolve. Sendo um importante fator para direcionar a conduta de profissionais da saúde em relação aos pacientes internados. (TOLIA, Vaishal M. et al).

Materiais e métodos

Foi realizada uma revisão de literatura a partir da análise de 16 artigos selecionados dos bancos de dados Scielo, ScienceDirect, Nature, National Center for Biotechnology Information, The Lancet e Google acadêmico, publicados de 2020 a 2021. As palavras-chave utilizadas foram  “COVID-19”, “SARS-CoV-2”e “Linfopenia”, terminologias de acordo com o Sistema de Descritores em Ciências da Saúde (DeCS).

Resultados

De acordo com a literatura analisada, o vírus SARS-CoV-2 leva a uma desregulação importante do sistema imunológico. Nesse viés, um dos achados hematológicos presentes em pacientes com grave insuficiência respiratória, que necessitam de cuidados intensivos ou cursam para óbito em virtude da doença, é uma linfopenia severa quando comparado com os pacientes com a forma mais branda da doença, que, em geral, não apresentam o achado citado. Assim, quanto mais severa for a redução dos níveis totais de linfócitos no organismo do enfermo, mais crítico tende a ser a condição do paciente infectado pela COVID-19 e mais demorada a sua recuperação.

Discussão

A doença ocasionada pelo vírus SARS-CoV-2 é considerada uma infecção sistêmica que apresenta impacto considerável no sistema hematopoiético e na hemostasia. Diante da avaliação dos resultados de exames laboratoriais de pacientes internados por COVID-19, a linfopenia, caracterizada pela contagem absoluta de linfócitos abaixo de 1000-1500 células/mm3, é um parâmetro de grande importância, pois  apresentou  ter associação direta com o prognóstico e a evolução clínica do paciente, levando muitos profissionais da saúde a direcionarem uma atenção mais cautelosa a esse achado laboratorial ao avaliar os exames de pacientes internados com COVID-19.

Conclusão

Portanto, a contagem absoluta de linfócitos baixa, linfopenia, pode ser um parâmetro essencial para identificar e monitorar o risco de desenvolver uma reação inflamatória sistêmica grave em pacientes com COVID-19, além de auxiliar profissional de saúde quanto à conduta a ser tomada para melhorar a qualidade de vida e o tempo de sobrevida do paciente enfermo.

O texto completo está disponível em PDF
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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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