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Vol. 43. Núm. S1.
Páginas S74 (Outubro 2021)
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INTERNAÇÕES POR LINFOMA NÃO HODGKIN EM CRIANÇAS NO ESTADO DO PARÁ NOS ÚLTIMOS 5 ANOS
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DO Costa, DG Barbosa, MYF Lobato, BP Farias, RAS Galdino, SC Franco, CVCD Nascimento
Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém, PA, Brasil
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Objetivo

Caracterizar o perfil epidemiológico das internações por Linfoma Não Hodgkin em crianças no estado do Pará nos últimos 5 anos.

Material e métodos

Estudo ecológico que utilizou dados referentes às internações por Linfoma Não Hodgkin (LNH) em crianças no estado do Pará, no período de 2016 a 2020, disponíveis na base de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Analisou-se a epidemiologia dessas internações abordando as variáveis ano de internação, distribuição por região de saúde, faixa etária, sexo e número de óbitos.

Resultados

Foram notificadas 352 internações por Linfoma Não Hodgkin em crianças no Pará. Quanto aos anos com maior número de internações, encontram-se 2018 (33,23%) e 2019 (25,28%). Em relação à distribuição por Região de Saúde, a região Metropolitana I foi a que mais se destacou, com 82,67% dos casos, seguida do Baixo Amazonas (16,47%), e, por fim, Carajás, Araguaia e Xingu, cada uma com apenas uma notificação. Tratando-se da faixa etária, obteve-se que 49,71% dos indivíduos possuíam idade entre 5 e 9 anos; 32,1% entre 10 e 14 anos; 17,33% entre 1 e 4 anos; 1,07% eram menores de 1 ano. No que tange ao sexo da população, 73,58% eram do sexo masculino, enquanto 26,42% eram do sexo feminino. Por fim, observou-se 14 óbitos por essa causa.

Discussão

O LNH é uma neoplasia hematológica com importante incidência mundial, que é influenciado por fatores extrínsecos como a infecção por Epstein Bar, e intrínsecos, como a genética; e ao analisar a distribuição das internações por LNH no Pará, a região metropolitana possui o maior índice, o que reflete a maior possibilidade de diagnóstico devido à concentração dos centros de referência em oncologia e tecnologias em saúde nessa. Ao estudar a faixa etária, nota-se a concordância com a literatura internacional, visto a diminuta taxa encontrada em crianças menores de 1 ano, e a mais importante entre 5 e 9 anos. Ao se avaliar a variável sexo, os achados são equivalentes à literatura existente, uma vez que a predominância patológica é masculina. A mortalidade por essa doença se explica, a partir da literatura, pelo diagnóstico e estadiamento tardio, visto que a busca por assistência à saúde normalmente ocorre de 30 a 50 dias após o início dos sinais e sintomas, podendo alcançar 365 em estudos.

Conclusão

Dessa forma, percebe-se que, no período estudado, essa neoplasia hematológica acometeu de forma mais significativa crianças do sexo masculino entre 5 e 9 anos de idade e indivíduos da região Metropolitana I. Além disso, vale ressaltar que a busca por atendimento precoce ajuda a evitar os óbitos, assim como deve ser sempre investigado os sinais e sintomas devido a dificuldade de diagnóstico e os impactos no sistema que o LNH causa.

O texto completo está disponível em PDF
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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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