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Vol. 43. Núm. S1.
Páginas S393-S394 (Outubro 2021)
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IMPACTO DA ADESÃO AO PROTOCOLO DE RESERVA CIRÚRGICA DE COMPONENTES SANGUÍNOS EM HOSPITAIS DE BELÉM-PARÁ ATENDIDOS PELO INSTITUTO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DE BELÉM
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LN Guimarães, TM Costa, MDSO Cardoso, MDSRFE Ferreira, AMA Souza, EJ Cardoso, JCPS Filho, MC Azevedo, SS Braga, KCM Pontes
Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Belém (IHEBE), Belém, PA, Brasil
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Vol. 43. Núm S1
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Introdução

Em 1970 Friedman et al. descreveram pela primeira vez a prática de reservar componentes sanguíneos para pacientes que se submeteriam a procedimentos cirúrgicos. No ano de 2000, o IHEBE foi inaugurado e logo após, a OMS (2002) sugeriu que as instituições criassem protocolos de acordo com a realidade de cada serviço. Posteriormente (2015), o IHEBE elaborou o Protocolo de Reserva Cirúrgica de  Componentes Sanguíneos (CS), através de reuniões com a equipe de enfermagem e com os médicos de cada clínica do Bloco Cirúrgico dos hospitais a fim de evitar o desperdício de materiais médico-hospitalares, consumo de reagentes imunohematológicos e de tempo dos recursos humanos, além de reduzir a possibilidade da equipe estar executando um procedimento e ser surpreendida com a necessidade de transfusão de um CS em que não foi solicitado reserva.

Objetivo

Avaliar a adesão das equipes hospitalares ao Protocolo de Reserva Cirúrgica de Sangue e CS.

Metodologia

Estudo retrospectivo, descritivo, realizado no IHEBE no período de 01/01/2017 a 31/12/2020 em 02 hospitais privados de Belém/PA. Foram selecionados todos os procedimentos cirúrgicos que constam no Protocolo de Reserva Cirúrgica CS. Todos os dados foram tabulados em planilhas do programa Microsoft Office Excel 2013. Com isso, foram realizadas análises comparativas do quantitativo solicitado pela equipe médica e o quantitativo preconizado no Protocolo para verificação da sua efetividade e adesão.

Resultados e discussão

Em 2017, no hospital A, foram avaliados 737 reservas de CS para cirurgias eletivas, destes 578 (66%) apresentaram conformidade com a quantidade constante no Protocolo de Reserva Cirúrgica de CS; No ano de 2018 foram avaliados 941 reservas, sendo 639 (69%) conformes; No ano de 2019 foram avaliados 1.177 reservas, sendo 881 (75%) conformes e no ano 2020 foram avaliados 877 reservas, sendo 663 (76%) conformes. Em 2017, no hospital B, foram avaliados 252 reservas de CS para cirurgias eletivas, no ano de 2017, destes 162 (63%) apresentaram conformidade com a quantidade constante no Protocolo de Reserva Cirúrgica de CS; No ano de 2018 foram avaliados 259 reservas, sendo 169 (65%) conformes; No ano de 2019 foram avaliados 351 reservas, sendo 259 (74%) conformes e no ano 2020 foram avaliados 275 reservas, sendo 215 (78%) conformes. A construção deste indicador demonstra que em ambos os hospitais houve um incremento na taxa de conformidade ao Protocolo demonstrando melhor adesão sobre esta boa prática e maior organização por parte da Agência Transfusional e conscientização mais efetiva da equipe médica acerca do uso racional dos CS.

Conclusão

A implantação do Protocolo de Reserva Cirúrgica de Sangue e CS contribuiu para minimização das solicitações em caráter de emergência durante o procedimento e no pós-operatório para garantir a segurança transfusional do paciente e das Instituições envolvidas. Melhores taxas de adesão ao Protocolo são asseguradas através de revisões periódicas do documento, além de sua inclusão no programa de educação continuada de modo a manter as equipes cirúrgicas atualizadas.

O texto completo está disponível em PDF
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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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