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Vol. 43. Núm. S1.
Páginas S393 (Outubro 2021)
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HEMOVIGILÂNCIA E SEGURANÇA DO PACIENTE: ANÁLISE DE REAÇÕES TRANSFUSIONAIS EM UM HOSPITAL PRIVADO DE BELÉM ATENDIDO PELO INSTITUTO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA DE BELÉM
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TM Costa, FS Cordeiro, LN Guimarães, CFM Bezerra, MDSO Cardoso, AMA Souza, EJ Cardoso, JCPS Filho, MC Azevedo, SS Braga
Instituto de Hematologia e Hemoterapia de Belém (IHEBE), Belém, PA, Brasil
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Vol. 43. Núm S1
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Introdução

A hemovigilância consiste em um conjunto de metodologias de vigilância referente ao ciclo do sangue, a qual objetiva obter e disponibilizar informações sobre as Reações Adversas ocorridas dentro do processo, visando prevenir sua ocorrência ou repetição, melhorando e aumentando a segurança do doador e receptor. Sobretudo, em relação as reações transfusionais que podem repercutir como complicações agudas graves no quadro paciente.

Objetivo

Avaliar as reações transfusionais (RT) notificadas ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária - NOTIVISA em um hospital privado de Belém atendido pelo IHEBE e o papel do enfermeiro na segurança do paciente.

Método

Estudo descritivo retrospectivo, com análise das RTs notificadas para o NOTIVISA no período de Janeiro de 2019 a dezembro de 2020 de um hospital privado de Belém. Os dados foram tabulados em planilhas e gráficos do Microsoft Office Excel 2016.

Resultados

Neste período foram realizadas 11.143 transfusões e notificadas 54 reações transfusionais (RT) (0,48%), destas 02 foram reações do tipo tardias e 42 do tipo imediatas. Estavam associadas às hemácias 35%, plasma 1% e plaquetas 64%. As RTs mais prevalentes foram Reação Febril não Hemolítica (40%) e alérgica (33%). Os sinais e sintomas mais relatados foram febre, urticária, calafrios, prurido e hipertensão. Em relação ao sexo e idade não foram observadas diferenças significativas.

Discussão

Durante a análise das RTs 54 foram confirmadas e 06 não foram confirmadas, ficando 01 como improvável, 2 como possível, 1 como inconclusiva e 2 foram descartadas. O descarte da bolsa pós transfusão impossibilitou a realização da hemocultura, o que levou a dificuldade em concluir efetivamente as respectivas RTs. Além do registro de alteração dos sinais e sintomas incomuns, como formigamento, vertigem e rebaixamento do nível de consciência.

Conclusão

Conclui-se a necessidade constante de treinamentos junto a equipe de saúde do hospital, com destaque a equipe de enfermagem, a qual, em sua maioria, realiza a notificação e acompanha o paciente 24h, com ênfase nas condutas frente às reações transfusionais. O que proporcionará maior qualidade na investigação da RT e maior segurança e qualidade aos pacientes submetidos à transfusão sanguínea.

O texto completo está disponível em PDF
Idiomas
Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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