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Vol. 45. Núm. S4.
HEMO 2023
Páginas S997-S998 (Outubro 2023)
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HEMOSTASIA: DESAFIOS NA EDUCAÇÃO DE HEMATOLOGIA
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RC Bokehi, LC Figueiredo, NS Sampaio, FRO Lima, CP Batista, MM Meis, LN Veloso, MCG Andreolli, MC Magalhães, VRGA Valviesse
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Vol. 45. Núm S4

HEMO 2023

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Objetivos

Relatar na forma de relato de experiência a participação de alunos monitores na disciplina de Hematologia da UNIRIO no ensino da Hemostasia.

Material e métodos

Relato de experência de monitores e o aproveitamento de discentes da aula prática de Hemostasia para os alunos do sétimo período da UNIRIO, como parte de um projeto acadêmico.

Resultados

Foram organizados encontros com divisões da turma em quatro grupos nas aulas práticas de Hematologia. Os alunos puderam montar a cascata de coagulação com placas emborrachadas confeccionadas pelos monitores com os componentes da da cascata de coagulação, as doenças relacionadas e medicamentos utilizados. A monitoria foi estruturada em 4 fases para estimular dinâmicas relacionadas à cascata da coagulação. Durante a primeira atividade, os discentes foram orientados a organizar sequencialmente as etapas da cascata. Na segunda, os discentes repassaram as etapas com os monitores e docentes responsáveis, sendo inquiridos sobre todo o processo descrito. No terceiro momento, o mesmo processo foi repetido, centrando nos principais distúrbios relacionados e nos medicamentos que possuem como alvo componentes da cascata de coagulação. Durante esta etapa, buscou-se estimular os discentes a consolidar conhecimentos dos temas da hematologia. Ao fim, foi feito um debate sobre as condições clínicas e as condutas diagnósticas e terapêuticas a serem tomadas, de modo a complementar e reafirmar a abordagem do conteúdo, além de incentivar os discentes a contextualizar os diferentes procedimentos laboratoriais referentes aos distúrbios da hemostasia e da hematologia em geral.

Discussão

O ensino da Hematologia e Hemoterapia é um dos mais abrangentes e complexos durante a graduação médica, sendo fonte constante de dificuldade por parte dos estudantes em compreender o grupo de patologias envolvidas nesta área. Isso é ainda mais evidente quando se fala dos distúrbios da hemostasia, os quais são pouco contemplados durante o cronograma em decorrência da densidade do conteúdo e que estão presentes na experiencia clínica do médico generalista. Observou-se que a interação dos estudantes foi crescente ao longo das diferentes fases da dinâmica, o que sugere que tenham desenvolvido maior segurança na formulação de suas análises sobre os casos apresentados. As atividades tiveram boa avaliação por parte da turma de alunos e também teve bom aproveitamento pelos monitores envolvidos.

Conclusão

O relato da experiência dos monitores da disciplina de Hematologia pôde exemplificar como o ensino de temas mais complexos pode ser facilitado por dinâmicas em aulas práticas. Obteve-se boa avaliação da atividade e esta se tornou um diferencial entre os alunos, pois a formação do médico generalista se tornou mais completa, frente a doenças tão relevantes na prática clínica.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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