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Vol. 43. Núm. S1.
Páginas S259-S260 (Outubro 2021)
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EXPERIÊNCIA COM REGIMES DE CONDICIONAMENTO SUGERIDOS PELO GRUPO DE ESTUDOS DE LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA INFANTIL (GELMAI)
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CNM Breviglieri, RV Gouveia, VC Ginani, CMCZ Oliveira, LDS Domingues, MGM Alves, G Zamperlini, PAM Soriano, JF Marques, A Seber
Equipe Onco-TMO em Pediatria, Hospital Samaritano de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
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Vol. 43. Núm S1
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Introdução

A sobrevida das crianças com LMA submetidas a TCTH no Brasil entre 2008 e 2012 foi de 47%. O GELMAI está iniciando protocolo prospectivo com indução com baixas doses de quimioterapia para reduzir a mortalidade precoce. TCTH será indicado segundo características citogenéticas/ moleculares e resposta da doença aos dois primeiros ciclos indutórios.

Objetivo

Descrever a experiência do nosso grupo com as estratégias de TCTH adotadas pelo protocolo GELMAI.

Método

Os regimes de condicionamento e a profilaxia de doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH) seguiram orientações do protocolo. A sobrevida foi calculada pelo método de Kaplan-Meier.

Resultados

Entre 2016 e 2021, 11 crianças com LMA foram transplantadas com os regimes de condicionamento recomendados no GELMAI, 4 meninas e mediana de idade de 3 anos. A mediana do tempo do diagnóstico da LMA para o TCTH foi de 162 dias, e da indicação do TCTH até sua realização foi de 60 dias. Ao TCTH, 5 tinham doença refratária, 4 estavam em 2ª remissão e 2 em 1ª remissão. A maior parte dos TCTH foram haploidênticos (82%). Cinco foram condicionados com FLAMSA (45%) e 5 com busulfano, fludarabina e melfalano (45%) e um com busulfano, ciclofosfamida e melfalano (9%). Seis pacientes receberam células hematopoiéticas de medula óssea (54%). Todos receberam a profilaxia de DECH prevista pelo protocolo. Todos tiveram enxertia. Cinco crianças (46%) receberam infusão de linfócitos do doador (DLI) profilática e todas apresentaram DECH. Duas das seis crianças sem DLI profilática apresentaram DECH aguda. A mediana de acompanhamento foi de 194 dias. Três das 11 crianças faleceram (27%): uma por progressão de doença, uma por quadro infeccioso e uma por doença venoclusiva grave; apenas uma criança apresentou recaída (D+102). A SG de toda a coorte foi de 70%. A SG das crianças condicionadas com FLAMSA por doença em atividade foi 67%.

Conclusão

Os TCTH realizados conforme o GELMAI foram bem tolerados, com baixa mortalidade relacionada ao transplante e sobrevida global de 70%. Apenas uma criança transplantada com doença em atividade teve recidiva da doença. Como DECH aguda, doença venoclusiva e reativações virais são complicações esperadas, as equipes devem estar muito atentas para tratamento precoce e agressivo das complicações.

O texto completo está disponível em PDF
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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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