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Vol. 45. Núm. S4.
HEMO 2023
Páginas S469 (Outubro 2023)
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EXERCÍCIO E CONDICIONAMENTO FÍSICO NA HEMOFILIA: CARTILHA DE ORIENTAÇÃO
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DG Dias
Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti (Hemorio), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
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Objetivo

criar material educativo para profissionais de educação física, sobre exercícios físicos que possam ser realizados com segurança e eficácia para pessoas com hemofilia.

Material e métodos

elaboração de uma cartilha através do estudo de publicações nacionais e internacionais no buscador Pubmed sobre o tema. Ressalto que são poucos artigos com o foco em exercício para pessoas com hemofilia. Foi necessário condensar as informações, principalmente adequá-las para a realidade do Brasil em conjunto com a experiência profissional de oito anos exercendo minha atividade de profissional de educação física junto às pessoas com hemofilia atendidas no HEMORIO. Essa cartilha será distribuída para profissionais de educação física que atendam pessoas com hemofilia.

Resultado

o tratamento da hemofilia requer o incentivo à adoção de uma rotina de exercícios físicos como um aliado ao tratamento farmacológico. A adesão a um estilo de vida ativo, associado aos demais cuidados do tratamento, determinou a melhoria da qualidade de vida daqueles que incluíram os exercícios físicos em seu cotidiano. Atividades e tarefas rotineiras passaram a ser realizadas com maior facilidade, com redução das hemorragias intra-articulares, além de prevenir ou auxiliar no tratamento de doenças relacionadas ao sedentarismo como: obesidade, hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia e osteoporose.

Discussão

por muitas décadas as pessoas com hemofilia sofreram limitações na prática de exercícios físicos pelas graves condições articulares e pelo receio de sangramento, principalmente quando o tratamento era somente sob demanda. Em 2011, os protocolos do Ministério da Saúde propiciaram o tratamento de profilaxia no Brasil que reduziu as intercorrências hemorrágicas no geral, consequentemente melhorando a saúde articular do indivíduo e possibilitando a introdução de programas de exercícios físicos mais abrangentes. A partir de 2021, com a implantação da terapia de substituição com anticorpos monoclonais, foi possível a desvinculação da execução da rotina de exercícios à aplicação do medicamento o que possibilitou o aumento da frequência semanal dos mesmos, mantendo a segurança necessária.

Conclusão

o material educativo é um suporte para a atividade do profissional de educação física, proporcionando segurança a ele e a pessoa com hemofilia por ele atendida, possibilitando maior adesão ao tratamento não farmacológico e proporcionando os benefícios citados nos resultados.

O texto completo está disponível em PDF
Idiomas
Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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