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Vol. 45. Núm. S4.
HEMO 2023
Páginas S769 (Outubro 2023)
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DIAGNÓSTICOS PREVALENTES NO ATENDIMENTO AMBULATORIAL EM HEMOTERAPIA – EXPERIÊNCIA DE ATENDIMENTO NA ZONA OESTE DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
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MC Cruz, VPCD Santos
Grupo GSH, Brasil
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HEMO 2023

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Objetivo

Avaliar os principais diagnósticos dos pacientes atendidos no ambulatório transfusional do grupo GSH na região da Barra da Tijuca para identificar o público atendido e possibilitar desenvolvimento de ações de divulgação e ajustes de protocolos internos.

Materiais e métodos

Levantamento dos diagnósticos nos atendimentos transfusionais e de flebotomia dos pacientes atendidos na Zona Oeste do Rio de Janeiro no Grupo GSH no período de janeiro de 2021 até junho de 2023, através dos registros nas planilhas de auditorias de conformidade de prontuário. Os pacientes são classificados em 3 categorias (hematológica, oncológica e clínica), além do diagnóstico da doença de base que motivou o atendimento.

Resultados

No período avaliamos o diagnóstico de 3015 atendimentos realizados, sendo 1688 de transfusão ambulatorial e 1417 de sangria terapêutica. Quanto à hemotransfusão, atendemos prioritariamente pacientes com doenças oncohematológicas, sendo os 5 diagnósticos mais frequentes: síndrome mielodisplásica (24,94%), Leucemias agudas (11,67%), neoplasia colorretal (5,98%), síndromes mieloproliferativas (5,81%) e neoplasias ginecológicas (5,68%). No âmbito da sangria terapêutica ambulatorial atendemos prioritariamente pacientes com Hemocromatose Hereditária (55,96%), hiperferritinemia em investigação (19,05%), policitemia em investigação (9,95%), Policitemia Vera (6,56%) e Policitemia secundária (6,14%).

Conclusão

O atendimento aos pacientes na Zona Oeste do Rio de Janeiro tem como característica o atendimento de um percentual grande de pacientes portadores de doenças oncohematológicas – 36,61% seguida de neoplasias sólidas – 17,47%. Em um ambiente hospitalar o paciente oncohematológico tem alta necessidade transfusional e isso também ocorre no atendimento ambulatorial. A longo prazo, o suporte transfusional ambulatorial das síndromes mielodisplásicas leva a aumento da sobrevida com melhor qualidade de vida. No contexto dos pacientes com Leucemia Aguda, diminui o risco de infecção a que o paciente está exposto quando o atendimento é hospitalar. Entre os pacientes oncológicos, além da neoplasia colorretal e neoplasias ginecológicas, outros 3 diagnósticos com necessidade transfusional frequente são, em ordem decrescente: neoplasia de mama, neoplasia de próstata e neoplasia pulmonar. Avaliando as sangrias terapêuticas, nosso público maior ainda são os pacientes com elevação de ferritina em geral, que totalizam 75,01% dos atendimentos. A recente inclusão da dosagem de Ferritina em exames de rotina durante a epidemia de COVID-19 pode ter contribuído para este resultado, independente da etiologia que nem sempre fica clara. Entre os pacientes que são encaminhados ao serviço por elevação do hematócrito, a maioria não tem diagnóstico definido. Em segundo lugar temos os pacientes com Policitemia Vera (6,14%) e terceiro as Policitemias secundárias (6,13%). Entre estas, vemos um crescente de pacientes com eritrocitose secundária à reposição andrógenos (62%). Pretendemos usar estes dados para, dentro do braço transfusional avaliar o valor de gatilho transfusional praticado entre as diversas patologias/especialidades médicas. No âmbito da sangria, refinaremos os dados em relação aos pacientes que fazem uso de reposição hormonal, separando-os entre os que usam por deficiência ou uso esportivo.

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Hematology, Transfusion and Cell Therapy
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